A oposição acusou nesta terça-feira a Polícia Federal de agir politicamente em favor do governo federal, na Operação Castelo de Areia, ao excluir do relatório final das investigações supostas doações ilegais feitas ao PT, PTB e PV pela construtora Camargo Corrêa. O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), disse que houve "má fé ou incompetência" dos responsáveis pelo inquérito.
"A partir do momento que as pessoas responsáveis pelas investigações na operação não têm a informação de que existe na legislação, do caminho da doação legal aos partidos, posso achar que é má fé, porque as pessoas deveriam ter essa informação, ou incompetência", afirmou.
Maia reiterou que os recursos recebidos pelo líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), da Camargo Correa, foram legítimos e declarados à Justiça Eleitoral. "Eu não sei onde a Polícia Federal e o Ministério Público querem chegar. Vai se vazando coisas aleatoriamente para se provocar o desgaste de partidos e de políticos", afirmou.
Segundo o presidente do DEM, o partido vai solicitar formalmente amanhã à Justiça de São Paulo para ter acesso aos documentos da Castelo de Areia. "Queremos todos esses documentos. Do nosso partido, todas as doações foram comprovadas", afirmou.
Em reportagem do "Jornal Nacional", da TV Globo, a PF informou que excluiu os três partidos governistas do relatório final porque, em princípio, as transferências foram dentro da lei. No documento que enviou à Justiça Federal, a polícia elencou como possíveis alvos de doações ilegais pela Camargo Corrêa: PSDB, DEM, PPS, PMDB, PSB, PDT e PP.
A referência aos três partidos (PT, PV e PTB), segundo o "Jornal Nacional", surgiu numa correspondência eletrônica entre um dos diretores da construtora, Fernando Dias Gomes, e Luiz Henrique, tido como representante da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo). No documento, o diretor cobrava "recibos pendentes".
Segundo ainda o documento, ao lado de cada partido foi relacionado um valor: "PSDB Comitê Financeiro de São José dos Campos, R$ 25 mil; PSDB, R$ 25 mil; PT Diretório Regional, R$ 25 mil; PTB Comitê Financeiro Municipal, R$ 25 mil; e PV Comitê Financeiro Municipal, R$ 25 mil". Em nota divulgada nesta terça-feira, a Polícia Federal afirma que o foco da Operação Castelo de Areia são crimes financeiros e lavagem de dinheiro e não financiamento de campanhas políticas.
Segundo a nota, o tema financiamento de campanhas veio à tona em monitoramentos na época das eleições de 2008. "As conversas monitoradas não falam especificamente de um ou outro partido, mas de vários deles, portanto sem indícios de favorecimento dirigido."
"A partir do momento que as pessoas responsáveis pelas investigações na operação não têm a informação de que existe na legislação, do caminho da doação legal aos partidos, posso achar que é má fé, porque as pessoas deveriam ter essa informação, ou incompetência", afirmou.
Maia reiterou que os recursos recebidos pelo líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), da Camargo Correa, foram legítimos e declarados à Justiça Eleitoral. "Eu não sei onde a Polícia Federal e o Ministério Público querem chegar. Vai se vazando coisas aleatoriamente para se provocar o desgaste de partidos e de políticos", afirmou.
Segundo o presidente do DEM, o partido vai solicitar formalmente amanhã à Justiça de São Paulo para ter acesso aos documentos da Castelo de Areia. "Queremos todos esses documentos. Do nosso partido, todas as doações foram comprovadas", afirmou.
Em reportagem do "Jornal Nacional", da TV Globo, a PF informou que excluiu os três partidos governistas do relatório final porque, em princípio, as transferências foram dentro da lei. No documento que enviou à Justiça Federal, a polícia elencou como possíveis alvos de doações ilegais pela Camargo Corrêa: PSDB, DEM, PPS, PMDB, PSB, PDT e PP.
A referência aos três partidos (PT, PV e PTB), segundo o "Jornal Nacional", surgiu numa correspondência eletrônica entre um dos diretores da construtora, Fernando Dias Gomes, e Luiz Henrique, tido como representante da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo). No documento, o diretor cobrava "recibos pendentes".
Segundo ainda o documento, ao lado de cada partido foi relacionado um valor: "PSDB Comitê Financeiro de São José dos Campos, R$ 25 mil; PSDB, R$ 25 mil; PT Diretório Regional, R$ 25 mil; PTB Comitê Financeiro Municipal, R$ 25 mil; e PV Comitê Financeiro Municipal, R$ 25 mil". Em nota divulgada nesta terça-feira, a Polícia Federal afirma que o foco da Operação Castelo de Areia são crimes financeiros e lavagem de dinheiro e não financiamento de campanhas políticas.
Segundo a nota, o tema financiamento de campanhas veio à tona em monitoramentos na época das eleições de 2008. "As conversas monitoradas não falam especificamente de um ou outro partido, mas de vários deles, portanto sem indícios de favorecimento dirigido."
O que José Agripino e a oposição teme, são os comentários constantes nos bastidores da política de que, daqui por diante, o vale tudo do PT e o consequente uso da máquina Pública, será uma constante na busca de eleger Dilma, a qualquer preço.
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