O delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz, que comandou a Operação Satiagraha, protocolou nesta segunda-feira um habeas corpus preventivo no STF (Supremo Tribunal Federal) para ficar calado no depoimento que prestará na próxima quarta-feira na CPI das Escutas Telefônicas da Câmara.
A convocação de Protógenes pela CPI foi motivada pela reportagem da revista "Veja" que revelou que ele usou métodos ilegais para investigar diversas autoridades dos Três Poderes.
Os advogados do delegado pedem, por meio de liminar, que o Supremo garanta um salvo-conduto contra a obrigatoriedade de ele assinar termo de compromisso como testemunha no depoimento. Também pedem que seja garantido o direito de Protógenes permanecer calado sem que seja preso por isso e que ele tenha assistência de um advogado durante todo o depoimento.
Na semana passada, Protógenes esteve no Congresso e disse que iria detalhar o envolvimento de todas as pessoas ligadas ao esquema de irregularidades investigadas na Satiagraha.
O delegado também afirmou que iria "individualizar condutas e dizer o papel de cada pessoa" investigada. Protógenes disse ainda que há uma espécie de orquestração de denúncias contra ele para desmoralizar o resultado das investigações da Satiagraha.
O operação resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, do investidor Naji Nahas e do ex-prefeito Celso Pitta, entre outros denunciados. Eles foram soltos depois.
Durante a visita ao Congresso, Protógenes recebeu apoio de um de nove deputados e senadores, que prestaram solidariedade ao delegado. Os parlamentares pediram ao comando da CPI dos Grampos a garantia de que o policial não seja algemado nem constrangido durante a sessão.
O apoio a Protógenes foi prestado pelos senadores José Nery (PSOL-PA), Eduardo Suplicy (PT-SP), Pedro Simon (PMDB-RS), Inácio Arruda (PC do B-CE), e pelos deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Luciana Genro (PSOL-RS), Ivan Valente (PSOL-SP), Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ) e Janete Capiberibe (PSB-AP).
Irritado com as insinuações de que a CPI poderia prender o delegado durante seu depoimento, o deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), presidente da comissão, classificou de 'factóide' a possibilidade de prisão do delegado. Itagiba disse que não cogita prender Protógenes mesmo depois de confirmar que o delegado faltou com a verdade no primeiro depoimento prestado à comissão.
Segundo o deputado, Protógenes não falou a verdade ao afirmar que a participação de homens da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) na Operação Satiagraha foi apenas "informal".
Num recado ao grupo de parlamentares que procurou a CPI para interceder em favor de Protógenes, Itagiba disse que não vai sofrer pressões "de quem quer que seja" para prender, ou não, o delegado.
A convocação de Protógenes pela CPI foi motivada pela reportagem da revista "Veja" que revelou que ele usou métodos ilegais para investigar diversas autoridades dos Três Poderes.
Os advogados do delegado pedem, por meio de liminar, que o Supremo garanta um salvo-conduto contra a obrigatoriedade de ele assinar termo de compromisso como testemunha no depoimento. Também pedem que seja garantido o direito de Protógenes permanecer calado sem que seja preso por isso e que ele tenha assistência de um advogado durante todo o depoimento.
Na semana passada, Protógenes esteve no Congresso e disse que iria detalhar o envolvimento de todas as pessoas ligadas ao esquema de irregularidades investigadas na Satiagraha.
O delegado também afirmou que iria "individualizar condutas e dizer o papel de cada pessoa" investigada. Protógenes disse ainda que há uma espécie de orquestração de denúncias contra ele para desmoralizar o resultado das investigações da Satiagraha.
O operação resultou na prisão do banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity, do investidor Naji Nahas e do ex-prefeito Celso Pitta, entre outros denunciados. Eles foram soltos depois.
Durante a visita ao Congresso, Protógenes recebeu apoio de um de nove deputados e senadores, que prestaram solidariedade ao delegado. Os parlamentares pediram ao comando da CPI dos Grampos a garantia de que o policial não seja algemado nem constrangido durante a sessão.
O apoio a Protógenes foi prestado pelos senadores José Nery (PSOL-PA), Eduardo Suplicy (PT-SP), Pedro Simon (PMDB-RS), Inácio Arruda (PC do B-CE), e pelos deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Luciana Genro (PSOL-RS), Ivan Valente (PSOL-SP), Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ) e Janete Capiberibe (PSB-AP).
Irritado com as insinuações de que a CPI poderia prender o delegado durante seu depoimento, o deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), presidente da comissão, classificou de 'factóide' a possibilidade de prisão do delegado. Itagiba disse que não cogita prender Protógenes mesmo depois de confirmar que o delegado faltou com a verdade no primeiro depoimento prestado à comissão.
Segundo o deputado, Protógenes não falou a verdade ao afirmar que a participação de homens da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) na Operação Satiagraha foi apenas "informal".
Num recado ao grupo de parlamentares que procurou a CPI para interceder em favor de Protógenes, Itagiba disse que não vai sofrer pressões "de quem quer que seja" para prender, ou não, o delegado.
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