O Banco Central prevê aumento do desemprego e um crescimento menor da renda do trabalhador neste ano devido à "herança ruim" que irá contribuir para a desaceleração da economia brasileira em 2009.
No Relatório Trimestral de Inflação do BC, divulgado nesta segunda-feira, a instituição revisou a previsão de crescimento da economia de 3,2% para 1,2%.
Com isso, o BC espera um aumento do desemprego para 8,8%. Em fevereiro, a taxa de desemprego medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ficou em 8,5% da população economicamente ativa, o maior desde março de 2008, quando estava em 8,6%.
Em relação à massa salarial, o BC estima que haverá uma expansão de 2,5%, abaixo dos 6,9% registrados em 2008. Esse seria também o pior resultado desde a expansão de 1,6% verificada em 2004.
Para o diretor de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, a queda na renda do trabalhador só não será menor devido ao recuo da inflação. O BC prevê uma taxa de 4% para este ano, abaixo da meta de inflação de 4,5%.
"A queda da inflação ajuda a preservar o poder de compra do trabalhador", afirmou Mesquita. "Não será surpreendente ter uma inflação abaixo da meta em um ano em que a economia vai crescer menos do que vinha crescendo."
Herança
O diretor do BC afirmou que o país pode fechar esse ano com crescimento, apesar dos reflexos da retração registrado no final de 2008 por causa da crise.
O Brasil já começa o ano de 2009 com um efeito negativo de cerca de 1,5% no PIB, devido à retração da economia no ano passado. Para o BC, esse efeito não impede o crescimento de 1,2% previsto pela instituição.
"A contração que aconteceu no último trimestre gera uma herança ruim, não bem vinda, para esse ano. Desde 2004, no entanto, o crescimento tem excedido substantivamente o carregamento herdado do ano anterior."
O BC estima que o governo terá um papel importante para ajudar no crescimento do país neste ano. O consumo do governo deverá crescer 2,4% neste ano, acima do consumo privado (1,6%) dos investimentos (0,7%).
No relatório, o BC destaca as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o pacote habitacional anunciado na semana passada como fatores que vão ajudar no crescimento.
"A atuação do setor público ajuda a amortizar a situação econômica. Em momentos de recessão e desaceleração, em geral, o gasto público tem um efeito anticíclico. Ele é menos sensível do que o consumo privado", afirmou Mesquita.
No Relatório Trimestral de Inflação do BC, divulgado nesta segunda-feira, a instituição revisou a previsão de crescimento da economia de 3,2% para 1,2%.
Com isso, o BC espera um aumento do desemprego para 8,8%. Em fevereiro, a taxa de desemprego medida pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ficou em 8,5% da população economicamente ativa, o maior desde março de 2008, quando estava em 8,6%.
Em relação à massa salarial, o BC estima que haverá uma expansão de 2,5%, abaixo dos 6,9% registrados em 2008. Esse seria também o pior resultado desde a expansão de 1,6% verificada em 2004.
Para o diretor de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, a queda na renda do trabalhador só não será menor devido ao recuo da inflação. O BC prevê uma taxa de 4% para este ano, abaixo da meta de inflação de 4,5%.
"A queda da inflação ajuda a preservar o poder de compra do trabalhador", afirmou Mesquita. "Não será surpreendente ter uma inflação abaixo da meta em um ano em que a economia vai crescer menos do que vinha crescendo."
Herança
O diretor do BC afirmou que o país pode fechar esse ano com crescimento, apesar dos reflexos da retração registrado no final de 2008 por causa da crise.
O Brasil já começa o ano de 2009 com um efeito negativo de cerca de 1,5% no PIB, devido à retração da economia no ano passado. Para o BC, esse efeito não impede o crescimento de 1,2% previsto pela instituição.
"A contração que aconteceu no último trimestre gera uma herança ruim, não bem vinda, para esse ano. Desde 2004, no entanto, o crescimento tem excedido substantivamente o carregamento herdado do ano anterior."
O BC estima que o governo terá um papel importante para ajudar no crescimento do país neste ano. O consumo do governo deverá crescer 2,4% neste ano, acima do consumo privado (1,6%) dos investimentos (0,7%).
No relatório, o BC destaca as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e o pacote habitacional anunciado na semana passada como fatores que vão ajudar no crescimento.
"A atuação do setor público ajuda a amortizar a situação econômica. Em momentos de recessão e desaceleração, em geral, o gasto público tem um efeito anticíclico. Ele é menos sensível do que o consumo privado", afirmou Mesquita.
*Com informações da Folha On Line
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