O empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, acusado de ser o operador financeiro do esquema do mensalão, virou réu em mais uma ação penal na Justiça Federal mineira. Desta vez, Marcos Valério é acusado por evasão de divisas. Desde o último dia 16, tramita na 4ª Vara Federal de Minas Gerais uma ação movida pelo Ministério Público Federal contra ele e Francisco Marcos Castilho Santos, ex-sócio de Valério na empresa DNA Propaganda, uma das agências de publicidades usadas no esquema do mensalão. Marcos Valério já é réu em outras cinco ações penais na Justiça Federal no Estado, entre elas a referente ao valerioduto mineiro, esquema montado pelo PSDB em Minas nas eleições de 1998 e que serviu de embrião para o mensalão, anos depois. Além dessas ações, Valério também é réu na ação penal do mensalão, que tramita no STF, em Brasília. A empresa DNA Propaganda, segundo a Procuradoria, enviou R$ 220 mil para o exterior, sem autorização legal, no segundo semestre de 2001. Segundo a denúncia, a empresa, que tinha à época Marcos Valério entre seus sócios, usou um esquema que tinha como pivô uma empresa importadora chamada Infotrading do Brasil, acusada de usar contratos de câmbio para importação como meio para envio de dinheiro para o exterior, ilegalmente. A denúncia do Ministério Público Federal afirma que, entre agosto e dezembro de 2001, a Infotrading mandou para o exterior US$ 7 milhões, referente a diversas empresas.
O advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, disse que seu cliente ainda não tomou conhecimento da ação penal. Segundo ele, em depoimento prestado à Polícia Federal, Valério afirmou não ter conhecimento da suposta remessa ilegal de R$ 220 mil para o exterior porque quem controlava a DNA Propaganda era o empresário Daniel de Freitas, ex-sócio de Valério e já morto. A reportagem não conseguiu localizar, até ontem à noite, os advogados de Castilho Santos, que foi denunciado junto com Valério.
O advogado de Marcos Valério, Marcelo Leonardo, disse que seu cliente ainda não tomou conhecimento da ação penal. Segundo ele, em depoimento prestado à Polícia Federal, Valério afirmou não ter conhecimento da suposta remessa ilegal de R$ 220 mil para o exterior porque quem controlava a DNA Propaganda era o empresário Daniel de Freitas, ex-sócio de Valério e já morto. A reportagem não conseguiu localizar, até ontem à noite, os advogados de Castilho Santos, que foi denunciado junto com Valério.
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