No dia 6 de maio, o presidente Lula recebe, oficialmente, o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Não! Não se trata de pragmatismo, mas de leniência com a delinqüência a mais explícita. Que o Brasil mantenha relações comerciais com o Irã, vá lá. Que receba em palácio um homem que, oficialmente (!!!), financia ao menos dois grupos terroristas aí, é claro, as coisas passam do limite.O Itamaraty divulgou uma nota hipócrita, nesta terça, reiterando seu apoio à conferência da ONU contra o racismo, mas lamentando o discurso de Ahmadinejad, que abriu a conferência com ataques, vejam que coisa!, ao “racismo” de Israel. Para ele, os judeus “enviaram imigrantes da Europa, dos Estados Unidos para estabelecer um governo racista na Palestina ocupada".Noto: em sete anos de governo, Lula já fez um périplo pelas ditaduras islâmicas do Oriente Médio. Mas ainda não pôs os pés na única democracia daquelas paragens: Israel. Agora, receberá um terrorista notório com honras de chefes de estado.A nota do Itamaraty é pura vigarice intelectual. A fala do ministro Edson Santos expressa muito bem qual é a cultura interna, do governo Lula, sobre Israel e o anti-semitismo. Devo lembrar aqui que o Brasil votou contra Israel no Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas se opôs à condenação do genocida que governa o Sudão?
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