O presidente do Senado da Bolívia, Oscar Ortiz (foto), denunciou nesta segunda-feira à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) uma "democracia limitada" e graves violações dos direitos humanos em seu país, pelo que pediu a intervenção do organismo.
Ortiz, acompanhado de outros parlamentares da oposição, apresentou à CIDH um informe denunciando uma situação contrária à Carta Democrática Interamericana", disse ele a jornalistas.
"Hoje, a institucionalidade da Bolívia é letra morta [...]. Desde que Evo Morales assumiu o poder, o país se viu imerso em abusos de poder, uso desproporcional da força", disse Ortiz.
O presidente do Senado boliviano denunciou assédio ao Congresso por parte de partidários do presidente, perseguição a membros do Tribunal Constitucional que, por sua vez, estaria inoperante há dois anos, e a destituição do "contralor general", o presidente do tribunal de contas, substituído por um congressista ligado ao governo.
Além disso, durante os 4 anos de governo de Morales foram registradas 74 mortes causadas por conflitos políticos, além de centenas de feridos, torturas, sequestros e inumeráveis violações aos direitos humanos, diz o relatório entregue por Ortiz.
"Vimos à Comissão da OEA porque não há um Tribunal Constitucional na Bolívia e não temos garantia de que os episódios relatados sejam investigados", afirmou Ortiz, acompanhado dos senadores Luis Vásquez e Róger Pinto.
Ortiz, acompanhado de outros parlamentares da oposição, apresentou à CIDH um informe denunciando uma situação contrária à Carta Democrática Interamericana", disse ele a jornalistas.
"Hoje, a institucionalidade da Bolívia é letra morta [...]. Desde que Evo Morales assumiu o poder, o país se viu imerso em abusos de poder, uso desproporcional da força", disse Ortiz.
O presidente do Senado boliviano denunciou assédio ao Congresso por parte de partidários do presidente, perseguição a membros do Tribunal Constitucional que, por sua vez, estaria inoperante há dois anos, e a destituição do "contralor general", o presidente do tribunal de contas, substituído por um congressista ligado ao governo.
Além disso, durante os 4 anos de governo de Morales foram registradas 74 mortes causadas por conflitos políticos, além de centenas de feridos, torturas, sequestros e inumeráveis violações aos direitos humanos, diz o relatório entregue por Ortiz.
"Vimos à Comissão da OEA porque não há um Tribunal Constitucional na Bolívia e não temos garantia de que os episódios relatados sejam investigados", afirmou Ortiz, acompanhado dos senadores Luis Vásquez e Róger Pinto.
*Com informações da France Presse, em Washington
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