No blog do Ricardo Noblat:
O que havia de comum até ontem entre a advogada colombiana Diana María Salgado e o hondurenho Manoel Zelaya?
Ambos foram eleitos - ela, Miss Valle del Cauca, um dos 32 departamentos do seu país; ele, presidente da República de um dos países mais pobres do mundo.
Ambos foram destituídos - ela porque os organizadores do concurso Miss Colômbia concluíram que suas ancas eram muito largas; ele porque a Suprema Corte concluiu que tentou violar a Constituição.
Diana foi à Justiça e apelou da decisão que lhe subtraira o direito de disputar, amanhã, em Cartagena, o título de Miss Colômbia.
Zelaya pediu e obteve a ajuda de organismos internacionais e de países de quase todos os continentes para ter seu cargo de volta e concluir o mandato.
- Quero ser restituída - suplicou a sedutora Diana diante de uma juíza de Cali.
- Exijo a restituição - cobrou o expedito Zelaya em todos os forus possíveis.
Diana foi restituída, ontem, para a alegria dos seus súditos.
Zelaya amarga a descoberta, para desespero dos seus partidários, que os Estados Unidos, o promotor de um recente acordo de paz em Honduras, o largou de mão.
Diana recolheu-se a um hotel de Cartagena à espera da hora do desfile de amanhã. Está um pouco ansiosa, o que é natural. Mas o período de aflição que viveu desde 30 de setembro último não lhe rendeu uma única ruga.
Zelaya segue abrigado há 50 dias na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Está mais magro, abatido e silencioso. Sente-se logrado.
Ambos foram eleitos - ela, Miss Valle del Cauca, um dos 32 departamentos do seu país; ele, presidente da República de um dos países mais pobres do mundo.
Ambos foram destituídos - ela porque os organizadores do concurso Miss Colômbia concluíram que suas ancas eram muito largas; ele porque a Suprema Corte concluiu que tentou violar a Constituição.
Diana foi à Justiça e apelou da decisão que lhe subtraira o direito de disputar, amanhã, em Cartagena, o título de Miss Colômbia.
Zelaya pediu e obteve a ajuda de organismos internacionais e de países de quase todos os continentes para ter seu cargo de volta e concluir o mandato.
- Quero ser restituída - suplicou a sedutora Diana diante de uma juíza de Cali.
- Exijo a restituição - cobrou o expedito Zelaya em todos os forus possíveis.
Diana foi restituída, ontem, para a alegria dos seus súditos.
Zelaya amarga a descoberta, para desespero dos seus partidários, que os Estados Unidos, o promotor de um recente acordo de paz em Honduras, o largou de mão.
Diana recolheu-se a um hotel de Cartagena à espera da hora do desfile de amanhã. Está um pouco ansiosa, o que é natural. Mas o período de aflição que viveu desde 30 de setembro último não lhe rendeu uma única ruga.
Zelaya segue abrigado há 50 dias na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Está mais magro, abatido e silencioso. Sente-se logrado.
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