Quatro policiais militares suspeitos no desaparecimento da engenheira Patrícia Amieiro Franco foram presos na noite desta quarta-feira (24) no Rio de Janeiro. Segundo a polícia, eles foram levados para o Batalhão Especial Prisional (BEP), em Benfica, no subúrbio da cidade. Mais cedo, o juiz Fábio Uchôa Montenegro, do 1º Tribunal do Júri da Capital, decretou a prisão preventiva dos quatro policiais. Eles foram indiciados pela polícia por ocultação de cadáver. Dois deles também vão responder por homicídio. O Ministério Público não conseguiu comprovar a participação dos outros dois policiais suspeitos no caso. No dia 14 de junho de 2008, o carro onde a engenheira estava despencou nas margens do Canal de Marapendi, na saída do Túnel do Joá, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. Na época do desaparecimento da engenheira, os policiais que estavam na patrulha disseram que não encontraram ninguém dentro do veículo e um deles contou que jogou uma pedra no pára-brisa dianteiro para ver se havia alguém ao volante. Segundo o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), o juiz alegou que a prisão preventiva dos suspeitos é necessária a fim de preservar a integridade das testemunhas que serão ouvidas no processo. "A decretação da custódia cautelar dos acusados apresenta-se necessária para afastar a insegurança jurídica e lesões à ordem pública, resguardando o meio social e a ordem pública, na medida em que os delitos descritos na inicial penal apresentam-se de extrema gravidade e foram praticados, em tese, por policiais militares, que deveriam exatamente zelar pela segurança pública", considerou Fábio Uchôa na decisão. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) concluíram que policiais militares alteraram a cena do ocorrido para tentar esconder a verdade. “Para nós se trata de um caso de homicídio”, resumiu o delegado Ricardo Barbosa, que presidiu o inquérito na Delegacia de Homicídios.
*Leia mais em http://g1.globo.com/
Nenhum comentário:
Postar um comentário