O senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL) usa parte de sua verba indenizatória para bancar serviços de segurança privada na Casa da Dinda, sua residência particular, situada à beira do lago Paranoá, em uma das áreas nobres de Brasília. No mês passado, dos R$ 15 mil a que tem direito, o senador usou R$ 10.616,43 para pagar a Cintel Service, empresa do Distrito Federal responsável por serviços na área de conservação, limpeza e segurança --o que inclui homens armados e uniformizados e alarmes. Antes da Cintel, era o Grupo Multi que prestava serviços de segurança na Casa da Dinda. Em abril, ele usou R$ 9.851,52 da verba indenizatória para pagar pelos serviços da empresa. Collor admitiu que utiliza a verba indenizatória para arcar com a segurança de sua residência desde que assumiu o cargo, em fevereiro de 2007. Embora utilize a verba para custear a segurança da Casa da Dinda, Collor geralmente frequenta o local nos fins de semana ou feriados. Ele mora em um apartamento funcional do Senado, localizado na Asa Sul. Segundo o Senado, a verba indenizatória deve ser usada para o exercício da atividade parlamentar, como aluguel de imóveis, aquisição de material de escritório e contratação de consultorias, sendo vedado seu uso para gastos particulares.
Collor, contudo, diz que usa a verba de acordo com a portaria (nº 2, de 2003) que a regulamentou. O ex-presidente ressalta que faz consulta prévia para saber se o gasto está contemplado na portaria, e só então pede o ressarcimento.
"Essa questão da segurança é apoio ao exercício de meu mandato parlamentar, acrescido ao fato de eu ter sido presidente da República e de necessitar de segurança naquela localidade. Em função desses últimos tempos de muita violência, e como eu tenho crianças pequenas a quem devo proteger, contratei a empresa de segurança, como me dá direito [a portaria]", diz.
Como ex-presidente, Collor tem à disposição de forma vitalícia quatro servidores para atividades de "segurança e apoio pessoal", conforme prevê decreto, além de assessoramento e de dois veículos com motoristas. Indagado se isso não seria suficiente para sua segurança, Collor desconversou: "Você está entrando em outra área". A Casa da Dinda ficou nacionalmente conhecida quando Collor enfrentou o processo de impeachment, em 1992.
Collor, contudo, diz que usa a verba de acordo com a portaria (nº 2, de 2003) que a regulamentou. O ex-presidente ressalta que faz consulta prévia para saber se o gasto está contemplado na portaria, e só então pede o ressarcimento.
"Essa questão da segurança é apoio ao exercício de meu mandato parlamentar, acrescido ao fato de eu ter sido presidente da República e de necessitar de segurança naquela localidade. Em função desses últimos tempos de muita violência, e como eu tenho crianças pequenas a quem devo proteger, contratei a empresa de segurança, como me dá direito [a portaria]", diz.
Como ex-presidente, Collor tem à disposição de forma vitalícia quatro servidores para atividades de "segurança e apoio pessoal", conforme prevê decreto, além de assessoramento e de dois veículos com motoristas. Indagado se isso não seria suficiente para sua segurança, Collor desconversou: "Você está entrando em outra área". A Casa da Dinda ficou nacionalmente conhecida quando Collor enfrentou o processo de impeachment, em 1992.
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