O principal líder da oposição iraniana e candidato derrotado das eleições, Mir Hossein Moussavi, desafia o pedido do líder supremo do país e apoia a continuidade de novos protestos nesta segunda-feira (22), apesar de ainda estar incerto se haverá protestos. "O país é de vocês... Protestar contra mentiras e fraude é seu direito", escreve Moussavi em seu website. Ele conclama a população a carregar velas negras com laços verdes na segunda-feira para demonstrar solidariedade às vítimas das recentes rebeliões. Moussavi afirma que o presidente Mahmoud Ahmadinejad foi reeleito em um pleito fraudulento. A fala de Moussavi desafia o pedido do líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, que exigiu o fim das manifestações e reafirmou a vitória de Ahmadinejad. Ecoando Moussavi, o ex-presidente Mohammad Khatami disse em um comunicado que "protestar evitando distúrbios era um direto das pessoas e todos precisamos respeitar." O recado de Moussavi pedia ainda que motoristas ligassem os faróis de seus automóveis por duas horas a partir das 17 horas (horário local, 9h30 em Brasília) para "demonstrar sua solidariedade às famílias dos mártires mortos nos recentes eventos". O Conselho de Guardiães admitiu que na eleição presidencial aconteceram irregularidades. Um porta-voz do conselho, Abbas-Ali Kadkhodaei, admitiiu que em 50 cidades houve mais votos que eleitores, mas que isso não muda a vitória de Ahmadinejad. Mas apesar das palavras encorajadoras, a oposição parece estar buscando uma estratégia para continuar os protestos sem colocar os manifestantes em perigo. Ao menos 10 pessoas morreram no sábado (20) em confrontos. A polícia afirmou nesta segunda que 457 pessoas foram presas naquele dia.
Autoridades disseram que ao todo 18 pessoas já morreram. Mas imagens postadas em vídeos na internet do momento da morte de uma garota adiantam que o número de vítimas pode ser maior.
Saiba por que a eleição presidencial no Irã preocupa a comunidade internacional
* Com informações da Associated Press e Reuters
Autoridades disseram que ao todo 18 pessoas já morreram. Mas imagens postadas em vídeos na internet do momento da morte de uma garota adiantam que o número de vítimas pode ser maior.
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