O Banco Mundial divulgou relatório nesta segunda-feira (22), em Washington (EUA), em que prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil tenha queda menos acentuada que a média da economia na América Latina. Segundo a instituição, a economia brasileira deve apresentar retração de 1,1%, enquanto a região deve ter retração de 2,2%. O relatório diz que o Brasil é mais resistente aos choques externos de demanda do que muitas outras economias da América Latina, dada a fatia menor do comércio no PIB, e tem mais espaço para a promoção de políticas monetárias expansionistas. Para o ano que vem, as projeções são mais otimistas. A previsão do Banco Mundial é que a economia brasileira cresça 2,5%. Na América Latina, a alta deve ser de 2%. Na visão da instituição, um dos principais riscos que os países da América Latina e do Caribe enfrentam é uma recessão mais profunda e prolongada do que o esperado nas economias avançadas, o que pressionaria as receitas com exportação da região. Além disso, a desalavan-cagem adicional de bancos de países de renda elevada dificultaria a rolagem de dívida de curto prazo. O Banco Mundial estima que as necessidades de financiamento externo da região atingirão US$ 268 bilhões este ano. O Banco ainda revisou os cálculos e situou a contração global em 2,9%. O banco prevê ainda para este ano uma queda de 9,7% do volume do comércio mundial.
Leia também: A instituição, que havia anunciado uma previsão de retrocesso de 3% para o PIB mundial.
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