O Instituto Adolfo Lutz, ligado ao governo do Estado de São Paulo, conseguiu isolar o vírus da gripe suína --como é chamada a gripe A (H1N1)-- e detectou uma nova "estirpe" da doença no Brasil. Os técnicos brasileiros perceberam um padrão diferente para o vírus daquele que foi registrado pelo CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos) com base em amostras retiradas de pacientes da Califórnia. Segundo pesquisadores do Adolfo Lutz, foi detectado, por intermédio de sequenciamento genético, que houve mutação na proteína hemaglutinina (o "H" da sigla), responsável pela capacidade de infecção do vírus. A variação revelada passa a ser chamada de Influenza A/São Paulo/H1N1. De acordo com a Secretaria do Estado da Saúde, o vírus da gripe suína foi fotografado pelo setor de microscopia eletrônica do instituto --a imagem do vírus foi ampliada em 200 mil vezes, por meio de um equipamento que possui a capacidade de aumentar esse tipo de imagem em até 1 milhão de vezes. Os técnicos do Adolfo Lutz afirmam que o isolamento do vírus da gripe suína irá contribuir para a produção da vacina e detectar a resposta aos medicamentos antivirais.
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