O canal de TV privado da Venezuela Globovisión, que faz duras críticas ao governo de Hugo Chávez, foi informado nesta terça-feira de que enfrentará novo processo por, supostamente, veicular "informações ilegais". Esse procedimento pode acabar determinando a revogação da concessão de transmissão do canal. Entre os episódios sob investigação está a ocasião na qual o o jornalista Rafael Poleo, diretor do jornal "El Nuevo País", disse, em entrevista concedida à Globovisión, em outubro de 2008, que Chávez deveria acabar como o ditador Benito Mussolini (1922-1943), "pendurado com a cabeça para baixo". Pouco depois de informar a Globovisión sobre o processo, uma funcionária da Conatel disse em entrevista à estatal VTV que o canal privado é suspeito de infringir artigo da Lei Orgânica de Telecomunicações segundo o qual a TV "que utilizar ou permitir a utilização de serviços de telecomunicações como forma de atuar como coadjuvante em delitos será sancionada com a anulação da concessão".
Segundo a funcionária da Conatel, a Globovisión veiculou informações ilegais em ao menos seis programas, desde 2008. No começo do mês, a Globovisión foi multada, em 24 horas, em valor equivalente a R$ 5,1 milhões por uso não autorizado de antenas em difusão de propaganda política e sonegação de impostos. Na mesma ocasião, a polícia apreendeu peças de animais dissecados na casa Guillermo Zuloaga, presidente do canal, e disse que o investigará por crime ambiental. Na semana anterior, Zuloaga foi acusado de promover especulação de preços, depois que policiais revistaram sua casa e encontraram 24 veículos. Para a polícia, o acusado, sócio de duas concessionárias Toyota, não havia colocado os veículos à venda para se beneficiar da escassez de automóveis no mercado venezuelano. Zuloaga nega as acusações e alega que é vítima de perseguição política por causa da linha editorial da Globovisión, que é contrária a Chávez.
No seu programa semanal, "Alô, Presidente", o venezuelano chamou seu crítico de "mafioso". Em maio passado, ele já havia dito que a Globovisión pratica "terrorismo midiático". Chávez acusa as TVs Globovisión, Venevisión, RCTV e Televen de ter apoiado um golpe que o tirou do poder, brevemente, em 2002. Após as críticas, Venevisión e Televen adaptaram as coberturas; e a RCTV passou a ser um canal a cabo depois de ter a renovação de licença de funcionamento recusada pelo presidente, em 2007. Há dois anos, Chávez não renovou a concessão da televisão RCTV, muito crítica ao governo.
Segundo a funcionária da Conatel, a Globovisión veiculou informações ilegais em ao menos seis programas, desde 2008. No começo do mês, a Globovisión foi multada, em 24 horas, em valor equivalente a R$ 5,1 milhões por uso não autorizado de antenas em difusão de propaganda política e sonegação de impostos. Na mesma ocasião, a polícia apreendeu peças de animais dissecados na casa Guillermo Zuloaga, presidente do canal, e disse que o investigará por crime ambiental. Na semana anterior, Zuloaga foi acusado de promover especulação de preços, depois que policiais revistaram sua casa e encontraram 24 veículos. Para a polícia, o acusado, sócio de duas concessionárias Toyota, não havia colocado os veículos à venda para se beneficiar da escassez de automóveis no mercado venezuelano. Zuloaga nega as acusações e alega que é vítima de perseguição política por causa da linha editorial da Globovisión, que é contrária a Chávez.
No seu programa semanal, "Alô, Presidente", o venezuelano chamou seu crítico de "mafioso". Em maio passado, ele já havia dito que a Globovisión pratica "terrorismo midiático". Chávez acusa as TVs Globovisión, Venevisión, RCTV e Televen de ter apoiado um golpe que o tirou do poder, brevemente, em 2002. Após as críticas, Venevisión e Televen adaptaram as coberturas; e a RCTV passou a ser um canal a cabo depois de ter a renovação de licença de funcionamento recusada pelo presidente, em 2007. Há dois anos, Chávez não renovou a concessão da televisão RCTV, muito crítica ao governo.
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