O gasoduto Urucu-Manaus, da Petrobras, custará quase o dobro do que a estatal previa, ao iniciar a obra, em 2006. O orçamento saltou de R$ 2,4 bilhões para R$ 4,58 bilhões, em março deste ano --a diferença é de 84%, informa reportagem de Elvira Lobato publicada nesta segunda-feira pelo Jornal Folha de São Paulo. Os dados sobre o preço do gasoduto constam de um relatório do comitê de representantes da Eletrobrás, Petrobras, Manaus Energia e Cigás (Companhia de Gás do Amazonas), encarregado de avaliar o custo do transporte do gás natural. O gasoduto tem 660 km de extensão. A obra também acumula mais de um ano de atraso. Em junho de 2006, o prazo para conclusão era março de 2008. Em setembro do ano passado, a Petrobras anunciou que o gasoduto entraria em operação em setembro deste ano. A Petrobras informou, por meio de sua assessoria, que o encarecimento do gasoduto Urucu-Manaus se deve à adoção de "tecnologia inédita" no país para transporte de tubos. O processo incluiu o uso de aeronaves especiais vindas do exterior, por causa das condições adversas de trabalho na Amazônia. A empresa não contestou os valores sobre aumento de custo do projeto citados no relatório.
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