Hugo Chávez, sem dúvida, demonstrou ser um grande malandro, na mais pura essência do sentido carioca do termo.Leiam a pergunta do referendo:
"Você aprova a emenda dos artigos 160, 162, 174, 192 e 230 da Constituição da República, tramitada pela Assembléia Nacional, que amplia os direitos políticos do povo, com o fim de permitir que qualquer cidadão ou cidadã em exercício de um cargo de eleição popular possa ser sujeito à postulação como candidato ou candidata para o mesmo cargo pelo tempo estabelecido constitucionalmente, dependendo sua possível eleição exclusivamente do voto popular?"
"Você aprova a emenda dos artigos 160, 162, 174, 192 e 230 da Constituição da República, tramitada pela Assembléia Nacional, que amplia os direitos políticos do povo, com o fim de permitir que qualquer cidadão ou cidadã em exercício de um cargo de eleição popular possa ser sujeito à postulação como candidato ou candidata para o mesmo cargo pelo tempo estabelecido constitucionalmente, dependendo sua possível eleição exclusivamente do voto popular?"
Me digam: Foi ou não uma tamanha malandragem de Hugo Chávez, ao elaborar a pergunta do referendo que obteve o "sim" para sua eterna reeleição?
Na forma e no conteúdo, trata-se de um acinte. Com que então se pergunta ao povo se ele é favorável a ter seus direitos ampliados... E, vejam que coincidência!, tal “ampliação” coincide com os interesses de Chávez, que teve abertas as portas para o mandato vitalício. E o bufão conseguiu tal feito com o apoio de pouco mais de um terço do eleitorado. O método é manjado: recorrer aos instrumentos da democracia para solapá-la.
Isso, minha gente, foi um ato aplaudido e elogiado em verso e prosa pelo Ministro das Relaçoes Esteriores do Brasil. Sua...excelência,Celso Amorim, dizem,fã incondicional do Coronel Chávez.
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