O movimento islâmico radical palestino Hamas rejeitou nesta quarta-feira as condições impostas pelo gabinete de segurança de Israel para uma trégua duradoura na faixa de Gaza --que exigiu a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, capturado por palestinos em 2006.
"O Hamas rejeita estas condições que obstruem deliberadamente os esforços do Egito", afirmou em um comunicado o grupo, que controla a faixa de Gaza desde junho de 2007, quando tomou o poder do rival Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mamhoud Abbas --que controla a Cisjordânia.
"O Hamas rejeita estas condições que obstruem deliberadamente os esforços do Egito", afirmou em um comunicado o grupo, que controla a faixa de Gaza desde junho de 2007, quando tomou o poder do rival Fatah, do presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mamhoud Abbas --que controla a Cisjordânia.
O cabo Shalit foi sequestrado em junho de 2006 por grupos armados palestinos, em uma ação na fronteira da faixa de Gaza. Desde então, Jerusalém sofre grande pressão da opinião pública pela libertação do soldado, um símbolo dos confrontos com os palestinos do Hamas.
"Israel quer utilizar a trégua e [a libertação de] Shalit com fins políticos", disse um porta-voz do movimento, Fawzi Barhum, sobre o novo governo israelense que deve se formar após as eleições legislativas de 10 de fevereiro (nas quais a direita, contrária às negociações com Hamas, ganhou maioria).
"Israel quer utilizar a trégua e [a libertação de] Shalit com fins políticos", disse um porta-voz do movimento, Fawzi Barhum, sobre o novo governo israelense que deve se formar após as eleições legislativas de 10 de fevereiro (nas quais a direita, contrária às negociações com Hamas, ganhou maioria).
O principal negociador israelense para a trégua, o general da reserva Amos Gilad, criticou duramente a decisão do governo de Olmert de atrelar a libertação do soldado à trégua.
"Não entendo o que tentam fazer. Insultar os egípcios? Nós já os insultamos? É uma loucura. Simplesmente é uma loucura. O Egito é nosso aliado na região", afirmou Gilad, sobre os esforços do Egito para obter uma nova trégua duradoura que substitua o último acordo, encerrado no último dia 19 de dezembro.
Antes da decisão israelense ser anunciada, o presidente do Egito, Hosni Mubarak, se recusou a vincular o futuro do soldado Shalit a uma trégua no território palestino. "O Egito não mudará de posição a respeito da trégua. O tema do soldado israelense Gilad Shalit é um assunto separado que não pode, de maneira nenhuma, ser vinculado às negociações sobre a trégua", afirmou o presidente.
"Os egípcios têm um valor extraordinário. Nos deram margem de manobra (...) Têm manifestado uma vontade sem precedentes. Mubarak tem sido justo e corajoso. O ponto de passagem em Rafah está fechado. O Hamas cercado", afirmou Amos Gilad, segundo o jornal "Maariv".
"Não entendo o que tentam fazer. Insultar os egípcios? Nós já os insultamos? É uma loucura. Simplesmente é uma loucura. O Egito é nosso aliado na região", afirmou Gilad, sobre os esforços do Egito para obter uma nova trégua duradoura que substitua o último acordo, encerrado no último dia 19 de dezembro.
Antes da decisão israelense ser anunciada, o presidente do Egito, Hosni Mubarak, se recusou a vincular o futuro do soldado Shalit a uma trégua no território palestino. "O Egito não mudará de posição a respeito da trégua. O tema do soldado israelense Gilad Shalit é um assunto separado que não pode, de maneira nenhuma, ser vinculado às negociações sobre a trégua", afirmou o presidente.
"Os egípcios têm um valor extraordinário. Nos deram margem de manobra (...) Têm manifestado uma vontade sem precedentes. Mubarak tem sido justo e corajoso. O ponto de passagem em Rafah está fechado. O Hamas cercado", afirmou Amos Gilad, segundo o jornal "Maariv".
Nenhum comentário:
Postar um comentário