terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Começaram, hoje, as eleições em Israel.

Israelenses votam em partidos e não candidatos; saiba como funciona:
Os israelenses vão às urnas nesta terça-feira para eleger os 120 membros do Knesset, o Parlamento do país, responsáveis por elaborar leis e escolher do próximo primeiro-ministro. Em Israel, o voto não é obrigatório e pode ser exercido por todo cidadão com mais de 18 anos. Neste ano, os israelenses aptos a votar somam 5,3 milhões.
Nos locais de votação, os cidadãos encontrarão um conjunto de fichas entre as quais deverão identificar e selecionar a do partido escolhido. Cada ficha tem uma letra do alfabeto hebraico e um pequeno slogan. Nela há uma lista numerada, feita pelo próprio partido, com os nomes de todos os candidatos, conforme sua importância. Uma vez selecionada, a ficha é depositada em uma urna.
Esse sistema de votação, que dispensa leitura, permite que o grande número de judeus nascidos em outros lugares e que são analfabetos na língua oficial do país --o hebraico-- também possam votar --as campanhas dão ênfase às letras de cada partido.
Na hora da apuração, vale o sistema proporcional nacional. Desta forma, a distribuição das cadeiras é proporcional ao número de votos que cada partido --ou coligação-- recebe. A única limitação à proporcionalidade é uma cláusula de barreira de ínfimos 2% --como o percentual é um dos mais baixos do mundo, há uma grande fragmentação da composição do Parlamento, que atualmente tem membros de 12 partidos.
Logo, se um partido, por exemplo, consegue 10% dos votos, terá direito a 10% das 120 vagas do Knesset, e elas irão para os candidatos de número 1 a 12 da lista de votação.

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