Ipojuca Pontes
Basta ouvir: a Rádio CBN se compraz em anunciar Arnaldo Jabor como um observador “polêmico e passional” dos fatos e acontecimentos do cotidiano. Em suas chamadas diárias, à cata de audiência, a emissora do Sistema Globo de Rádio vende a idéia da passionalidade de opinião do comentarista como presumível atributo de valor para efeito de marketing – o que não deixa de ser um dado elucidativo de como a empresa enxerga o seu colaborador: uma espécie de pitbull controverso, arrebatado, parcial e, num sentido lógico, aparentemente sem limites.
Com efeito, escrevendo ou falando, Arnaldo Jabor explora a intempestividade e, num tom imperativo, cheio de si, se arremessa contra tudo e contra todos. Assim disposto, e auto-intitulado “psicanalista da notícia”, o astro da mídia global traça sem a menor cerimônia qualquer tipo de assunto e enfrenta, “numa boa”, a matéria momentosa, por mais complexa que ela possa parecer. Convém salientar, no entanto, que a crítica bem fundamentada, a partir da consulta às fontes primárias para repassar ao leitor a informação genuína nunca faz parte do seu receituário. Tal qual um Flávio Cavalcanti dos tempos do hip-hop, o seu compromisso é com o resultado do comentário extravagante.
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Basta ouvir: a Rádio CBN se compraz em anunciar Arnaldo Jabor como um observador “polêmico e passional” dos fatos e acontecimentos do cotidiano. Em suas chamadas diárias, à cata de audiência, a emissora do Sistema Globo de Rádio vende a idéia da passionalidade de opinião do comentarista como presumível atributo de valor para efeito de marketing – o que não deixa de ser um dado elucidativo de como a empresa enxerga o seu colaborador: uma espécie de pitbull controverso, arrebatado, parcial e, num sentido lógico, aparentemente sem limites.
Com efeito, escrevendo ou falando, Arnaldo Jabor explora a intempestividade e, num tom imperativo, cheio de si, se arremessa contra tudo e contra todos. Assim disposto, e auto-intitulado “psicanalista da notícia”, o astro da mídia global traça sem a menor cerimônia qualquer tipo de assunto e enfrenta, “numa boa”, a matéria momentosa, por mais complexa que ela possa parecer. Convém salientar, no entanto, que a crítica bem fundamentada, a partir da consulta às fontes primárias para repassar ao leitor a informação genuína nunca faz parte do seu receituário. Tal qual um Flávio Cavalcanti dos tempos do hip-hop, o seu compromisso é com o resultado do comentário extravagante.
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