BRASÍLIA - Embora o processo por quebra de decoro parlamentar tenha sido instaurado há uma semana, o Conselho de Ética da Câmara ainda não conseguiu notificar o deputado Edmar Moreira (sem partido-MG). O presidente do conselho, José Carlos Araújo (PR-BA), disse que fará mais uma tentativa depois da Semana Santa e, se o parlamentar não for localizado, publicará a notificação no Diário Oficial e começará a contar o prazo de cinco sessões para a apresentação da defesa. A primeira reunião dos três deputados escolhidos para relatar o processo, marcada para hoje, foi adiada para a próxima semana. "Os deputados argumentaram que precisavam estudar melhor os documentos disponíveis e o relatório da comissão de sindicância da Corregedoria", afirmou Araújo.A sindicância apontou uma série de indícios de irregularidades no uso da verba indenizatória por Edmar Moreira. O deputado, dono de um castelo avaliado em R$ 25 milhões na zona da mata mineira, contratou duas empresas de sua propriedade para prestarem serviços de segurança. A comissão de sindicância suspeita que os serviços não foram prestados. Entre 2007 e 2008, Edmar Moreira pagou R$ 230,6 mil da verba indenizatória às empresas Itatiaia Ltda. e Ronda Ltda.
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