BRASÍLIA - O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ex-diretor da Polícia Federal Paulo Lacerda encaminhou nesta terça-feira, 7, à CPI dos Grampos, na Câmara, carta na qual pede que seu depoimento, marcado para a próxima quarta-feira, seja cancelado. No documento, lido pelo presidente da comissão, deputado Marcelo Itagiba (PMDB-RJ), Lacerda argumenta já ter prestado esclarecimentos à CPI no ano passado. "Já prestei dois depoimentos a esta CPI, além de ter encaminhado documento de 90 páginas ao relator Nelson Pellegrino (PT-BA)", afirmou Lacerda no texto. Hoje adido policial em Portugal, Lacerda pede, ainda, que se a CPI não concordar em cancelar seu depoimento, que ele seja ouvido por meio de carta rogatória sem a necessidade de comparecer ao Congresso. Inicialmente, o depoimento do ex-diretor da Abin deveria ocorrer nesta quarta, mas foi adiado a pedido dele para a semana que vem.
A atitude de Lacerda irritou o presidente da CPI. "Ele (Lacerda) estava informado da data, pediu adiamento e agora usa uma terceira escusa para não comparecer. Esta comissão teve essa condescendência e parece que ele não tem a mesma conosco", reclamou Itagiba.
Para o presidente da CPI, "o governo deve tomar as medidas para fazer com que o senhor Paulo Lacerda compareça à CPI", já que há um requerimento aprovado estabelecendo sua convocação.
Itagiba avisou que se Lacerda não prestar novo depoimento, vai manter seu voto em separado sugerindo que o ex-diretor da Abin seja indiciado por crime de falso testemunho. Nesta tarde, a CPI ouve o depoimento do delegado da PF Renato Porciúncula, ex-diretor de inteligência da corporação, e ex-assessor especial de Lacerda na Abin. Nesta quarta será a vez do delegado Protógenes Queiroz.
Para o presidente da CPI, "o governo deve tomar as medidas para fazer com que o senhor Paulo Lacerda compareça à CPI", já que há um requerimento aprovado estabelecendo sua convocação.
Itagiba avisou que se Lacerda não prestar novo depoimento, vai manter seu voto em separado sugerindo que o ex-diretor da Abin seja indiciado por crime de falso testemunho. Nesta tarde, a CPI ouve o depoimento do delegado da PF Renato Porciúncula, ex-diretor de inteligência da corporação, e ex-assessor especial de Lacerda na Abin. Nesta quarta será a vez do delegado Protógenes Queiroz.
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