O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta quarta-feira ter assinado um acordo com a China para a exploração na faixa petrolífera do Orinoco, uma das maiores reservas mundiais, no centro-leste do território venezuelano. Segundo ele, o contrato, assinado nesta terça-feira, prevê investimentos de US$ 16 bilhões até 2012. O acordo, mediante o qual as petroleiras chinesas formarão uma sociedade mista com a estatal PDVSA (Petróleos de Venezuela), deve produzir 450 mil barris diários de petróleo, que posteriormente serão submetidos a um processo de refino. Chávez não informou, no entanto, quais serão as empresas chinesas que participarão da sociedade nem qual bloco será explorado nessa parceria, mas aparentemente ele se referiu a novos investimentos, separados de um montante semelhante que China havia prometido à Venezuela em troca de futuras remessas de óleo combustível. O anúncio acontece dias depois que de a Venezuela ter anunciado um convênio parecido com um consórcio russo, que envolve um investimento de US$ 20 bilhões em três anos para a produção de 450 mil barris ao dia a partir de 2012 no chamado bloco Junín 6. Segundo a estatal Agência Bolivariana de Notícia, o presidente venezuelano disse que esses investimentos mostram claramente que a PDVSA alcançou uma reputação mundial e vida própria na última década. Ele também aproveitou para criticar os Estados Unidos, alvo preferencial de seus ataques. "Os ianques diziam que não faixa não petróleo, mas carvão e resíduos, mas agora é a maior reserva de petróleo que existe no planeta Terra. Prova disso é que apenas estas duas nações investiram US$ 36 bilhões", disse.
*Com informações da France Presse e Reuters
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