Um dos protagonistas da discussão com o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) disse que não tinha saída.
Leia abaixo, trechos da entrevista:
Como a situação chegou ao ponto da discussão no plenário?
Desde o recesso, implementou-se um clima de ameaças e de intimidação dos senadores que eles consideram inimigos. A turma do PMDB, a tropa de choque do Renan, não tem nada a perder. Eles têm uma imagem desgastada na opinião pública, muitos não vão disputar reeleição. Não têm história política, estão dispostos a tudo.
Como eram essas intimidações?
Disseram que iam me colocar no Conselho de Ética (em razão da divulgação do uso de jato pago pelo Senado), disseram que tinham munição contra Sérgio Guerra (presidente do PSDB), colocaram notas em jornais, coisas desse tipo.
Quem fazia isso?
A tropa de choque, Wellington Salgado (PMDB-MG), Gilvam Borges (PMDB-AP).
Como está a situação?
Está um clima insustentável. Foi um erro brutal do Sarney. O clima se radicalizou de vez. Não tínhamos outra saída. Ou nos intimidávamos ou íamos para o confronto. Ficou claro que a era Sarney acabou. Sarney decretou o fim dele. Não tem mais condições de presidir o Senado.
O sr. se arrependeu do bate-boca?
Não foi o mais adequado, não foi bom. Mas não tinha saída. Em certas circunstâncias, há coisas que você tem de fazer. Não gostaria que isso tivesse acontecido. Mas tinha que mostrar ao País que não estava acuado diante de ameaças. Não foi dos dias mais felizes da minha vida.
Como a situação chegou ao ponto da discussão no plenário?
Desde o recesso, implementou-se um clima de ameaças e de intimidação dos senadores que eles consideram inimigos. A turma do PMDB, a tropa de choque do Renan, não tem nada a perder. Eles têm uma imagem desgastada na opinião pública, muitos não vão disputar reeleição. Não têm história política, estão dispostos a tudo.
Como eram essas intimidações?
Disseram que iam me colocar no Conselho de Ética (em razão da divulgação do uso de jato pago pelo Senado), disseram que tinham munição contra Sérgio Guerra (presidente do PSDB), colocaram notas em jornais, coisas desse tipo.
Quem fazia isso?
A tropa de choque, Wellington Salgado (PMDB-MG), Gilvam Borges (PMDB-AP).
Como está a situação?
Está um clima insustentável. Foi um erro brutal do Sarney. O clima se radicalizou de vez. Não tínhamos outra saída. Ou nos intimidávamos ou íamos para o confronto. Ficou claro que a era Sarney acabou. Sarney decretou o fim dele. Não tem mais condições de presidir o Senado.
O sr. se arrependeu do bate-boca?
Não foi o mais adequado, não foi bom. Mas não tinha saída. Em certas circunstâncias, há coisas que você tem de fazer. Não gostaria que isso tivesse acontecido. Mas tinha que mostrar ao País que não estava acuado diante de ameaças. Não foi dos dias mais felizes da minha vida.
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