Em ano pré-eleitoral, senadores contrários à permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado passaram a atribuir nesta sexta-feira a responsabilidade pela crise política na Casa ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os parlamentares argumentam que Lula, ao apoiar a permanência de Sarney no cargo, tem como objetivo não perder a adesão do PMDB à candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Palácio do Planalto.
"O chefe, o comandante, é o presidente Lula. Ele foi o responsável. Se não tivesse o presidente Lula, o Sarney não seria candidato e o Sarney teria ido embora. Eu acho que a gente vai pagar caro por isso", disse o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
O senador, que trocou acusações com os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor de Mello (PTB-AL) no plenário da Casa na última segunda-feira, disse que a oposição vai usar a foto de Lula com os dois senadores favoráveis a Sarney na campanha eleitoral de 2010. "A foto da oposição na campanha vai ser o Lula com o Collor, o Sarney e o Renan", disse Simon.
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), há uma orientação do Palácio do Planalto para que Sarney permaneça no cargo. Com a bancada do PMDB como fiel aliada do governo no Senado, Dias argumenta que o presidente não tem interesse na saída de Sarney.
"Há participação do governo nesse episódio. A questão eleitoral teve peso, o desejo de conquistar o PMDB à candidatura Dilma teve peso", afirmou.
Sarney tem o apoio irrestrito da cúpula do PMDB à sua permanência no cargo. A presidente interina do partido, Iris de Araújo, assinou representação encaminhada ao Conselho de Ética do Senado contra o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) --que encaminhou denúncias e representações contra o presidente da Casa ao colegiado.
Renan admitiu, em discurso no plenário, que a representação contar Virgílio era uma represália às ações do tucano contra Sarney. O líder peemedebista também mobilizou os senadores Almeida Lima (PMDB-SE), Wellington Salgado (PMDB-MG) e Gilvam Borges (PMDB-AP) a atuarem no conselho como aliados de Sarney.
Os parlamentares argumentam que Lula, ao apoiar a permanência de Sarney no cargo, tem como objetivo não perder a adesão do PMDB à candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Palácio do Planalto.
"O chefe, o comandante, é o presidente Lula. Ele foi o responsável. Se não tivesse o presidente Lula, o Sarney não seria candidato e o Sarney teria ido embora. Eu acho que a gente vai pagar caro por isso", disse o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
O senador, que trocou acusações com os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor de Mello (PTB-AL) no plenário da Casa na última segunda-feira, disse que a oposição vai usar a foto de Lula com os dois senadores favoráveis a Sarney na campanha eleitoral de 2010. "A foto da oposição na campanha vai ser o Lula com o Collor, o Sarney e o Renan", disse Simon.
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), há uma orientação do Palácio do Planalto para que Sarney permaneça no cargo. Com a bancada do PMDB como fiel aliada do governo no Senado, Dias argumenta que o presidente não tem interesse na saída de Sarney.
"Há participação do governo nesse episódio. A questão eleitoral teve peso, o desejo de conquistar o PMDB à candidatura Dilma teve peso", afirmou.
Sarney tem o apoio irrestrito da cúpula do PMDB à sua permanência no cargo. A presidente interina do partido, Iris de Araújo, assinou representação encaminhada ao Conselho de Ética do Senado contra o senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) --que encaminhou denúncias e representações contra o presidente da Casa ao colegiado.
Renan admitiu, em discurso no plenário, que a representação contar Virgílio era uma represália às ações do tucano contra Sarney. O líder peemedebista também mobilizou os senadores Almeida Lima (PMDB-SE), Wellington Salgado (PMDB-MG) e Gilvam Borges (PMDB-AP) a atuarem no conselho como aliados de Sarney.
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