Segundo a reportagem de Leila Suwwan e Chico de Gois no Jonal O Globo, a Associação dos Amigos do Bom Menino das Mercês (Abom), entidade ligada à Fundação Sarney, repassou R$ 78,7 mil de verbas de patrocínio da Caixa Econômica Federal (CEF) para a empresa de eventos e turismo que pertence a Marizinha Raposo, assessora à época de Roseana Sarney no Senado Federal.
Os recursos, pagos em 2006, 2007 e 2008, eram para o projeto Caixa de Surpresas, que previa apresentações folclóricas juninas no Maranhão.
A Abom, cujo presidente de honra é o senador José Sarney (PMDB-AP), está sob investigação da Promotoria de Justiça especializada em fundações no Maranhão. A promotora Sandra Lúcia Alves Elouf suspeita que exista triangulação de verbas entre entidades da família Sarney, e deu prazo de 30 dias para apresentação da contabilidade da Abom. Ela já solicitou intervenção na Fundação José Sarney.
A Caixa financia o evento junino desde 2004, mas sempre liberou patrocínios em valores inferiores aos que eram solicitados pela Abom. O GLOBO consultou a documentação sobre o repasse. Em 2006 e 2007, a associação pediu R$ 300 mil, mas só recebeu R$ 150 mil. Em 2008, solicitou R$ 800 mil, mas foram liberados R$ 260 mil. Segundo uma técnica que acompanha o processo, a Caixa escolhe bancar determinadas despesas na planilha de custos e rejeita as demais.
As prestações de contas mostram que a maior parte dos recursos teria sido utilizada para pagar grupos artísticos, com cachês que variam de R$ 500 a R$ 18 mil. Entre os documentos enviados ao banco, para comprovar a destinação das verbas, estão notas fiscais em nome das empresas Sacada Eventos e Turismo e Sacada Eventos e Produções, ambas de Marizinha Raposo.
Os festejos também recebiam patrocínio da Eletrobrás e tinham apoio do Sistema Mirante, grupo de comunicação da família Sarney. Como contrapartida do patrocínio, a Caixa de Surpresas e o nome dos patrocinadores eram divulgados em anúncios de meia página no jornal "O Estado do Maranhão", da família.
A Abom, cujo presidente de honra é o senador José Sarney (PMDB-AP), está sob investigação da Promotoria de Justiça especializada em fundações no Maranhão. A promotora Sandra Lúcia Alves Elouf suspeita que exista triangulação de verbas entre entidades da família Sarney, e deu prazo de 30 dias para apresentação da contabilidade da Abom. Ela já solicitou intervenção na Fundação José Sarney.
A Caixa financia o evento junino desde 2004, mas sempre liberou patrocínios em valores inferiores aos que eram solicitados pela Abom. O GLOBO consultou a documentação sobre o repasse. Em 2006 e 2007, a associação pediu R$ 300 mil, mas só recebeu R$ 150 mil. Em 2008, solicitou R$ 800 mil, mas foram liberados R$ 260 mil. Segundo uma técnica que acompanha o processo, a Caixa escolhe bancar determinadas despesas na planilha de custos e rejeita as demais.
As prestações de contas mostram que a maior parte dos recursos teria sido utilizada para pagar grupos artísticos, com cachês que variam de R$ 500 a R$ 18 mil. Entre os documentos enviados ao banco, para comprovar a destinação das verbas, estão notas fiscais em nome das empresas Sacada Eventos e Turismo e Sacada Eventos e Produções, ambas de Marizinha Raposo.
Os festejos também recebiam patrocínio da Eletrobrás e tinham apoio do Sistema Mirante, grupo de comunicação da família Sarney. Como contrapartida do patrocínio, a Caixa de Surpresas e o nome dos patrocinadores eram divulgados em anúncios de meia página no jornal "O Estado do Maranhão", da família.
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