O ministro Celso Amorim (Relações Exteriores) quer encerrar a carreira como diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), cargo que ficará vago em novembro. Por isso (para não atrapalhar seu projeto pessoal) ele anunciou o apoio do Brasil ao egípcio Hosni Faroukh, que disputa com o brasileiro Márcio Barbosa o cargo de diretor-geral da Unesco, órgão da ONU para educação e cultura.O Brasil tem chances de chefiar só um organismo ligado à ONU, e a eleição de Márcio Barbosa atrapalharia o projeto de Celso Amorim.O egípcio amigo de Celso Amorim é um anti-semita raivoso: ministro da Cultura do seu país, prometeu queimar todos os livros em hebraico.Márcio Barbosa já contava com 24 dos 58 votos em disputa para ser eleito na Unesco, mas o governo brasileiro puxou-lhe o tapete.Celso Amorim planeja deixar em seu lugar, no último ano do governo Lula, o contra-parente Samuel Guimarães, atual nº 2 do Itamaraty.
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