O promotor de justiça Carlos Fernando Barbosa( foto), acusado de abusar sexualmente durante anos de duas filhas e atualmente preso na Academia de Polícia Militar no Trapiche da Barra, será conduzido algemado para Brasília, onde vai depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia. A afirmação é do senador Magno Malta, membro da comissão, que disse está surpreso com o fato de não ter tido conhecimento do envolvimento de um representante da justiça, sobre tudo, de Carlos Fernando que era promotor da Vara da Infância e da Adolescência.Da Redaçãoarlos Fernando Barbosa Magno Malta, inojado com a denúncia da prática de pedofilia por parte do promotor que deveria dá exemplo e comba-ter este bárbaro crime, disse que a cara dele e de outros devem ser mostradas para o Brasil, a fim de que a sociedade saiba com que tipo de gente está convivendo. De férias em Maceió, o senador pelo Estado do Espírito Santo recebeu a visita da mãe das duas vítimas do promotor, que foi afastado de suas funções e preso em agosto de 2008, e aguarda decisão da justiça. Malta também tomou conhecimento da acusação feita contra o coronel médico da Polícia Militar de Alagoas, José Botelho Trigueiros, de abuso sexual contra uma enteada. E do engenheiro civil, Railton Calixto Araújo, preso em flagrante com uma menina de 12 anos em um motel em Maceió. Além da prisão do pedófilo africano, Grahan David Stuart, que teve o pedido de habeas-corpus negado pelo desembargador José Carlos Malta Marques. Dos três, mesmo condenado há sete anos de prisão pelo juiz Helder Costa Loureiro, o coronel José Botelho Trigueiro continua em liberdade e exercendo a função de médico-cardiologista.O senador relata que é preciso acabar com esta "cultura". Ele diz que os pedófilos não buscam mais garotas de 12 ou 13 anos. Eles querem as de cinco, quatro ou menos.
No contato que teve com a mãe das vítimas, ele ouviu confissões terríveis como o promotor abusava das meninas. A filha dela foi molestada dos sete aos doze anos, e a filha dele, dos dez aos vinte e dois anos. A filha do casal, hoje com seis anos, também foi molestada quando tinha apenas três anos. A advogada Vânia Menezes entregou ao senador cópias do procedimento administrativo instaurado pelo MP contra o promotor.
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