Para que a oposição retome a iniciativa política, não basta ela dizer ao público o que o público já sabe: que as coisas estão ruins e podem piorar. Até porque nem o mais fanático anti-Lula culpa o presidente pela eclosão da crise. O que a oposição precisa apresentar são argumentos para convencer as pessoas de que é necessária a troca de liderança. Se não conseguir, corre o risco de virarem fumaça os atuais números das pesquisas de intenção de voto para daqui a dois anos.
E qual é a maior dificuldade da oposição na tarefa? Seu pouco apetite para combater programaticamente o governo. Nos últimos seis anos, a oposição tem oscilado entre o denuncismo e a apatia. Periodicamente, sobrevêm surtos de radicalismo moralista. Ao falharem, são substituídos pelo nada. A crise planetária começou em setembro, há quase meio ano. E até agora a oposição não respondeu a duas perguntas. O que o governo deveria fazer e não está fazendo? O que o governo fez e não deveria ter feito?
E qual é a maior dificuldade da oposição na tarefa? Seu pouco apetite para combater programaticamente o governo. Nos últimos seis anos, a oposição tem oscilado entre o denuncismo e a apatia. Periodicamente, sobrevêm surtos de radicalismo moralista. Ao falharem, são substituídos pelo nada. A crise planetária começou em setembro, há quase meio ano. E até agora a oposição não respondeu a duas perguntas. O que o governo deveria fazer e não está fazendo? O que o governo fez e não deveria ter feito?
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