CSN pode cortar 3.200; Vale propõe licença
-Plano de siderúrgica prevê demissão de 20% dos funcionários, e decisão ainda depende do comportamento do mercado
-Cerca de 19 mil funcionários podem ser atingidos pela proposta da Vale em MG e em MS, de licença com pagamento de 50% do salário
Em um sinal de agravamento da crise, a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), a segunda maior siderúrgica brasileira em aços planos, já tem pronto na gaveta um plano de demitir 3.200 funcionários. Esse montante corresponde a nada menos do que 20% do total de 16 mil funcionários da empresa. A decisão de ter em mãos esse plano de emergência foi tomada pela diretoria na semana passada.
Já a Vale propôs ontem aos sindicatos de trabalhadores nos Estados de Minas Gerais e Mato Grosso do Sul a entrada em licença remunerada até o fim de maio, com corte de metade de seu salário. Pela proposta, os funcionários ficam em casa, recebem no mínimo R$ 856 e têm preservados os seus benefícios.
De imediato, a CSN decidiu cortar 300 funcionários nesta semana. As demissões se iniciaram ontem. Somadas aos 200 que foram afastados em dezembro, as demissões na companhia já chegam a 500.
Além desses cortes, a CSN também decidiu conceder mais dez dias de férias coletivas a 3.500 empregados da Usina Presidente Vargas, em Volta Redonda. O montante corresponde a um terço do total de 10 mil funcionários que trabalham na usina. Em dezembro, a empresa já havia concedido 20 dias de férias coletivas a esses 3.500 empregados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário