quarta-feira, 6 de julho de 2011

Acusar as imposturas de Lula é uma questão civilizatória.

Por Reinaldo Azevedo:
Poderia deixar passar, mas não vou.
Acusar as imposturas de Lula é uma questão civilizatória.
A cada vez que ele brutaliza a verdade, é um dever moral acusar a mentira.
Na Folha de hoje, o Babalorixá de Banânia afirma que foi preciso Itamar Franco morrer para que lhe reconhecessem o mérito do Plano Real.
É uma forma indireta e vigarista de atacar FHC, como se este houvesse sequestrado a obra daquele.
O tucano sempre reconheceu, e o fez ainda outra vez há dois dias, que Itamar era o presidente à época da decretação do Real.
Mas também é fato notório que este não tinha a exata noção do problema.
Quem não reconhece as virtudes do real é Lula.
Tanto é assim que seu partido votou contra a lei que o instituiu.
Os petistas diziam que o plano seria um desastre para o Brasil.
Quem satanizou Itamar foi Lula, especialmente durante a privatização da CSN.
Quem hostilizou Itamar foi Lula, tanto é que o PT se negou a fazer parte da base de apoio ao governo e puniu Luiza Erundina, que aceitou ser Ministra da Administração.
Vai ver Lula fala de si mesmo.
Enquanto Itamar era Presidente da República, o PT, na oposição, fez o que sabe fazer: sabotar o governo.

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