Polícias e aposentados...ó!
Para tentar afastar as dúvidas sobre a postura fiscal no próximo governo, Mantega disse que vai reduzir da dívida pública de 41% do PIB para 30% do PIB, em 2014, e enfatizou que, depois do aumento dos gastos nos últimos anos, “2011 será um a no de recuperação fiscal com corte de gastos de custeio para aumentar a poupança pública”.
Para controlar as contas públicas, Mantega citou como fundamental que não sejam aprovados projetos em tramitação no Congresso, entre eles a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 300, que eleva salários na área de segurança pública. Segundo o ministro, isso representaria aumento de gastos de R$ 46 bilhões para a União, Estados e municípios.
Além disso, Mantega citou aumento do Judiciário, reajuste de aposentados que ganham mais do que dois salários mínimos, aumento do salário mínimo acima dos R$ 540 negociados pelo governo e recomposição salarial dos funcionários públicos federais.
Durante a campanha, surgiram comentários sobre a necessidade de um aperto fiscal no eventual primeiro ano de governo Dilma, que foram prontamente desmentidas. Lula chegou a dizer que isso era coisa de governos que queriam fazer “sacanagem” — a palavra foi essa — com o povo. Como se nota, deve vir alguma “sacanagem” por aí…
Além disso, Mantega citou aumento do Judiciário, reajuste de aposentados que ganham mais do que dois salários mínimos, aumento do salário mínimo acima dos R$ 540 negociados pelo governo e recomposição salarial dos funcionários públicos federais.
Durante a campanha, surgiram comentários sobre a necessidade de um aperto fiscal no eventual primeiro ano de governo Dilma, que foram prontamente desmentidas. Lula chegou a dizer que isso era coisa de governos que queriam fazer “sacanagem” — a palavra foi essa — com o povo. Como se nota, deve vir alguma “sacanagem” por aí…
A questão da PEC 300, que é mesmo absurda, também é bastante interessante. Gente empenhadíssima na campanha de Dilma fez, Brasil afora, terrorismo contra a candidatura Serra, afirmando que ele era contra a tal proposta, que cria um piso salarial para as PMs e bombeiros nos Estados, igualando os ganhos àquilo que se paga no Distrito Federal — onde essa despesa é de responsabilidade do Tesouro. Nota: o tucano nem havia se pronunciado a respeito.]
A PEC 300 pendura nas costas da União a conta depois que os Estados rasparem os cofres. Quem está mais bravo com a proposta é o governador reeleito da Bahia, Jaques Wagner, do PT. Mas os petistas se lembraram do valor do papagaio agora. Michel Temer, vice de Dilma, chegou a se encontrar com lideranças do movimento nacional dos policiais, assegurando seu apoio à PEC. Ser petista é assim: ou sangra os cofres ou trai a própria palavra.
*Extraído do texto de Reinaldo Azevedo ( http://bit.ly/e7Hppw )
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