Segundo o Jornal O Estado de São Paulo, a presidente eleita, não convidou nem pretende convidar Henrique Meirelles a permanecer no comando do Banco Central.
Sabe-se, no entanto, que está agendada uma reunião com Meirelles nesta semana, onde serão eslarecidos alguns pontos divegentes como, inclusive, o fato de Meirelles haver imposto a manutenção da condição da autonomia do BC na definição dos juros.
Segundo o jornal, o presiente Lula não escondeu a contrariedade com o comportamento de Meirelles. A avaliação é a de que Meirelles criou enorme embaraço econômico, de difícil solução para Dilma, ao informar que foi convidado para continuar no cargo e, ao mesmo tempo, condicionar sua permanência à autonomia da instituição.
Com isso, qualquer decisão que Dilma vier a tomar agora - diferente da permanência de Meirelles na presidência do banco - será interpretada pelo mercado financeiro como um afrouxamento da política de autonomia.
A manobra de Meirelles foi ocasionada, segundo políticos aliados, pela confirmação de Guido Mantega no Ministério da Fazenda em primeiro lugar. A informação emitiu um sinal de que Mantega será uma espécie de capitão do time e que o futuro presidente do Banco Central ficará, na prática, subordinado à Fazenda. Hoje, Meirelles tem status de ministro e responde diretamente ao presidente da República.
COMENTO: Será lamentável, e talvez catastrófico, o jogo de poder que se faz em torno do Banco Central. O BC é é um órgão vital para a manutenção do país no rumo econômico certo. A política de autonomia vem acarretando credibilidade ao país ao longo dos últimos 16 anos. Querer a chave do cofre do Banco Central e manuseá-la sem o devido cuidado, experiência e credibilidade é apostar no futuro incerto da economia brasileira.
COMENTO: Será lamentável, e talvez catastrófico, o jogo de poder que se faz em torno do Banco Central. O BC é é um órgão vital para a manutenção do país no rumo econômico certo. A política de autonomia vem acarretando credibilidade ao país ao longo dos últimos 16 anos. Querer a chave do cofre do Banco Central e manuseá-la sem o devido cuidado, experiência e credibilidade é apostar no futuro incerto da economia brasileira.
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