A Justiça de São Paulo voltou a analisar o pedido de progressão de Suzane von Richthofen ao regime semiaberto, suspenso no último dia 12 após o Ministério Público abrir uma investigação para apurar supostos perfis da jovem no Twitter. Condenada a 38 anos de prisão em regime fechado por participar do homicídio dos pais, ocorrido em 2002, a ex-estudante tenta cumprir o restante da pena no regime semiaberto. Ela está presa na penitenciária em Tremembé (a 147 km de SP).
No entanto, a juíza Sueli Armani de Menezes, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté (a 140 km de São Paulo), decidiu suspender a análise da solicitação da progressão até que o Ministério Público concluísse as investigações sobre os supostos perfis de Suzane na internet.
Nesta semana, porém, o advogado Denivaldo Barni --que afirma ser favorável à apuração sobre os perfis de Suzane no Twitter e no Orkut (rede de relacionamento)-- reiterou o pedido de liberdade à jovem na Justiça.
"Nós insistimos nessa investigação para saber quem está se passando por ela na internet. É do nosso interesse saber de quem são se estes perfis", afirmou o advogado à Folha Online. Ele defende, contudo, que a apuração seja feita paralelamente à análise da progressão de regime.
O promotor Paulo José de Palma VEC (Vara de Execuções Criminais) de Taubaté, concordou que a juíza analisasse o pedido mesmo sem a conclusão das investigações --que não têm prazo para serem concluídas.
Apesar de concordar que a Justiça dê continuidade à avaliação do pedido, a Promotoria já se posicionou contra a concessão do regime semiaberto a Suzane, por considerá-la "dissimulada".
Nesta semana, porém, o advogado Denivaldo Barni --que afirma ser favorável à apuração sobre os perfis de Suzane no Twitter e no Orkut (rede de relacionamento)-- reiterou o pedido de liberdade à jovem na Justiça.
"Nós insistimos nessa investigação para saber quem está se passando por ela na internet. É do nosso interesse saber de quem são se estes perfis", afirmou o advogado à Folha Online. Ele defende, contudo, que a apuração seja feita paralelamente à análise da progressão de regime.
O promotor Paulo José de Palma VEC (Vara de Execuções Criminais) de Taubaté, concordou que a juíza analisasse o pedido mesmo sem a conclusão das investigações --que não têm prazo para serem concluídas.
Apesar de concordar que a Justiça dê continuidade à avaliação do pedido, a Promotoria já se posicionou contra a concessão do regime semiaberto a Suzane, por considerá-la "dissimulada".
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