Na Folha Online:
Em depoimento à CPI da Petrobras, o gerente-geral de Implementação de Empreendimentos para a Refinaria Abreu Lima, Glauco Colepicolo Legatti, reconheceu que o valor total da obra passou de R$ 10 bilhões para R$ 23 bilhões. Segundo ele, o aumento na previsão de gastos com a construção foi provocado por "indefinições e mudanças" no projeto inicial da refinaria. Legatti disse que serão ajustados no projeto, por exemplo, a correção cambial, a escalada de preço de mercado de equipamentos e produtos, a inclusão de unidades de tratamento de enxofre e emissões que não estavam contempladas.
"Quando colocou R$10 bilhões de reais estávamos falando do plano conceitual para o projeto básico. Com o avanço das ações, chegamos ao plano detalhado, analisando várias etapas e a empresa já coloca o número de R$ 23 bilhões, com mudanças e indefinições que não estavam contempladas no projeto. Eles levam a refinaria saindo dos R$10 bilhões para 23 bilhões. Esse projeto em fase de aprovação e esses números vão fazer parte de uma avaliação", disse. Legatti afirmou ainda que a Petrobras está atenta aos custos da obra e está interessada em "rediscutir todos os preços". O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) questionou as explicações do gerente e disse que as mudanças podem provocar um prejuízo incalculável à estatal.
"O aceitável seria até uma variação de R$ 2 bilhões ou R$ 3 bilhões. Com esse aumento a Petrobras vai ter que rever todo seu plano, inclusive, o retorno. Isso é um erro gravíssimo que muda o quadro de retorno de investimento Petrobras. A Petrobras pode estar tomando um prejuízo incalculável porque esse aumento mudou o projeto inteiramente. Se mexer nas características inicias, você mexe em tudo, inclusive no preço produto final", disse.
Em depoimento à CPI da Petrobras, o gerente-geral de Implementação de Empreendimentos para a Refinaria Abreu Lima, Glauco Colepicolo Legatti, reconheceu que o valor total da obra passou de R$ 10 bilhões para R$ 23 bilhões. Segundo ele, o aumento na previsão de gastos com a construção foi provocado por "indefinições e mudanças" no projeto inicial da refinaria. Legatti disse que serão ajustados no projeto, por exemplo, a correção cambial, a escalada de preço de mercado de equipamentos e produtos, a inclusão de unidades de tratamento de enxofre e emissões que não estavam contempladas.
"Quando colocou R$10 bilhões de reais estávamos falando do plano conceitual para o projeto básico. Com o avanço das ações, chegamos ao plano detalhado, analisando várias etapas e a empresa já coloca o número de R$ 23 bilhões, com mudanças e indefinições que não estavam contempladas no projeto. Eles levam a refinaria saindo dos R$10 bilhões para 23 bilhões. Esse projeto em fase de aprovação e esses números vão fazer parte de uma avaliação", disse. Legatti afirmou ainda que a Petrobras está atenta aos custos da obra e está interessada em "rediscutir todos os preços". O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) questionou as explicações do gerente e disse que as mudanças podem provocar um prejuízo incalculável à estatal.
"O aceitável seria até uma variação de R$ 2 bilhões ou R$ 3 bilhões. Com esse aumento a Petrobras vai ter que rever todo seu plano, inclusive, o retorno. Isso é um erro gravíssimo que muda o quadro de retorno de investimento Petrobras. A Petrobras pode estar tomando um prejuízo incalculável porque esse aumento mudou o projeto inteiramente. Se mexer nas características inicias, você mexe em tudo, inclusive no preço produto final", disse.
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