A política externa brasileira chega ao extremo na falta de decoro. Para obter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, a diplomacia fez barbaridades, chegando ao cúmulo da proteção a tiranos e genocidas, ao se posocionar pela não-ingerência em assuntos internos de outros países. Agora, o governo brasileiro faz "qualquer negócio" para fazer de Celso Amorim o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O Irã é membro da dita agência, embora não siga nenhuma de suas normas ou sugestões. O Brasil busca o apoio dos aiatolás. Para isso, se submete a receber um delinqüente como Mahmund Ahmadinejad, o polêmico e inconsequente presidente do Irã. Para o embaixador Iraniano, e consequentemente seu presidente, o Brasil não está do lado de ninguém. Mostra imparcialidade, e isso pode ajudar nas pretensões do Irã. É essa a informação que o governo Lula passa aos tiranos: não está de lado nenhum. E isso quer dizer, agora, que está alinhado com... o Irã! Os aiatolás certamente gostariam de ter um Amorim-sem-lado na direção da AIEA...
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