Pasadena-edifício-deteriorado ( Foto: Gilberto-Tadday )
O grupo empresarial belga Astra a quem a Petrobras a Refinaria de Pasadena, o que gerou, à posteriori, um prejuízo
bilionário a empresa brasileira, teria sugerido, no ano de 2007, ao então
Presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli, recomprar a fatia na empresa, justo na época em que os sócios começaram a divergir sobre os planos de
investimentos na refinaria.
Esta informação foi dada em depoimentos dados por
executivos do Grupo Astra à Associação Americana de Arbitragem , um dos
Tribunais que julgaram a disputa entre Petrobras e Astra entre 2008 e 2012.
A disputa teve a participação de Gabrielli e Cerveró, pela
Petrobras, culminando, em 05 de Dezembro de 2007, com a assinatura por Cerveró
de um documento se comprometendo a adquirir a outra metade de Pasadena por 700
milhões de dólares.
Ao final da batalha judicial a Petrobras desembolsou um
pouco mais: “apenas mais 885 milhões de dólares pelo resto de uma refinaria
obsoleta e sucateada, o que determinou um desembolso total de U$ 1,25 Bilhões (
Um Bilhão e Duzentos e Cinquenta Milhões de Dólares Norte Americanos ) ou cerca
de R$ 2.812.500,00 ( Dois Bilhões, Oitocentos e Doze Milhões e Quinhentos Mil
Reais), dinheiro este que se tornou um prejuízo irrecuperável.
Sinceramente, jamais acreditarei que uma transação internacional
deste nível, feita por amigos e gente de confiança do ex-presidente Luiz da
Silva ( do lado da Petrobras e da Astra ) e da Presidente Dilma, fosse de
desconhecimento da cúpula governamental e, principalmente, do Conselho da
Petrobrás.
Nenhum desvio, desperdício ou má aplicação de recursos de
milhões, no âmbito do Governo Federal e suas empresas estatais, é feito por ato
isolado de uma só pessoa.
Imaginem quando se trata uma empresa do porte da Petrobras,
aparelhada, controlada e utilizada para
os objetivos políticos-eleitorais do Governo Socialista-Bolivariano-Petista.
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