quinta-feira, 24 de abril de 2014

Astrônomos da NASA advertem para o perigo de impacto por meteoro gigante.

Os riscos agora parecem se definir como bem mais altos do que se acreditava antes.

   Por mais que uma notícia como essa – de um impacto formidável de um asteroide de grande porte contra a superfície da Terra – pareça lorota ou argumento de filme de ficção científica, na verdade, a equipe de astrônomos e pesquisadores do espaço da NASA, nos EUA, está advertindo o governo americano diretamente e indiretamente todos os demais países que o perigo de uma colisão de dimensões ciclópicas parece não apenas possível como muito mais provável de ocorrer do que pensava a comunidade científica mundial até há pouco tempo. “Entre os anos 2000 e 2013, um total de 26 asteroides de tamanho considerável impactaram a superfície do nosso planeta”, informou a Fundação B612, estadunidense, integrada por ex-astronautas da NASA e uma equipe de astrônomos e cientistas dedicados ao assunto.
Estas rochas espaciais teriam um poder médio de destruição de um quiloton (mil quilos de dinamite) e, graças a Deus, se desintegram quase que totalmente ao entrar na atmosfera terrestre, o que reduz consideravelmente os danos que suas quedas eventualmente causaram no solo.
Todo mundo pode assistir o vídeo – que se tornou viral na Internet e na grande mídia – quando, em 2013, um desses meteoros caiu nas imediações da cidade de Chelyabinsk, na Rússia. O relatório da B612 sugere que mais impactos como aquele foram registrados em pleno oceano e que, por isso, as ocorrências não chamaram a atenção da imprensa e permaneceu fora do domínio público.
De fato, há alguns dias, a cidade de Múrmansk, na Rússia, voltou a registrar um impacto de meteoro suficientemente grande para que a população captasse a ocorrência com suas câmeras digitais.
Os cientistas têm uma estatística macabra segundo a qual um asteroide de vários megatons, com a capacidade de destruir uma cidade de grande porte por inteiro, atinge a Terra com uma periodicidade de 100 anos. Como exemplo do último desses impactos, lembraram o evento em Tunguska em 1908, um dos mais célebres por sua magnitude.
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Asteroide do tamanho da ilha de Manhattan em Nova York que supostamente estaria em rota de colisão com a Terra (Foto do Telescópio Orbital Huble, da NASA)
Essa Fundação da NASA alertou as agências espaciais e os governos de todo o mundo para que aumentassem os esforços no estudo e prevenção de fenômenos naturais como esses. Os cientistas compararam tais eventos com terremotos, argumentando que o impacto é medido como um sismo usando a mesma escala de Richter.
O evangélico americano Pat Robertson declarou, em seu show de TV Club 700, levado ao ar pela TV ABC Family, que “um asteroide enorme se chocará com a Terra na semana que vem, provocando o Apocalipse”. "As pessoas têm que estar prontas e de bem com Deus, pois poderá ser a semana marcada para o evento após um século do último”. Sua afirmação tem como base “uma visão espiritual” que alega ter tido “sobre o fim da civilização como a conhecemos”.
A NASA tem hoje uma parafernália tecnológica de alta capacidade para detectar asteroides e suas rotas em órbita solar com a finalidade de reconhecer com a necessária antecedência os que estiverem em rota de colisão com o nosso planeta. A agência espacial americana e seus cientistas consideram essencial tal atividade para que possam agir com uma anterioridade fundamental para destruir nuclearmente esses eventuais corpos gigantes que se dirijam para a Terra.
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A NASA tem tecnologia suficiente para enviar uma expedição a um asteroide gigante e fazê-lo implodir nuclearmente em milhões de pequenos fragmentos que seriam consumidos pela atmosfera terrestre.
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Astronauta americano trabalhando na Estação Orbital Internacional que substituiu a antiga estação russa Mir.

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