sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

" A Terra do nunca"

"Mesmo quando o vandalismo tomou conta das passeatas e se tornou protagonista das mídias, não faltou quem desse apoio aos chamados black bloc."

Rio - Mesmo quando o vandalismo tomou conta das passeatas e se tornou protagonista das mídias, não faltou quem desse apoio aos chamados black blocs. Grupos de direitos humanos estavam sempre de plantão nas delegacias para livrar arruaceiros da prisão — agora, sabe-se bancado pelo meu, pelo seu, pelo nosso dinheiro. Isso mesmo: somos nós que pagamos os salários de pelo menos três servidores lotados no gabinete do deputado Marcelo Freixo e que atuam diretamente no auxílio aos black blocs em apuros com a lei 

Thiago de Souza Melo, assessor de Freixo, salário de R$ 5.600, é tesoureiro da ONG Instituto Defensores dos Direitos Humanos. Foi essa ONG que, por duas vezes, livrou da prisão Fábio Raposo, coautor do disparo que matou o cinegrafista Santiago Andrade. Outro é Tomas Fernandes Prisco Paraiso Ramos, membro do conselho deliberativo do IDDH, também lotado no gabinete de Freixo na Alerj. E o terceiro é Pedro Daniel Strozenberg, que trabalha nessa dupla função. 

O presidente do IDDH, advogado João Tancredo, que não está na folha da Alerj, doou R$ 2.200 para a campanha do deputado do Psol. Vários outros membros da ONG fizeram o mesmo, como Marcelo Murteira de Salles, funcionário de Freixo até 2009. 

Na sua página no Facebook, o IDDH convoca ativistas para manifestações oferecendo serviço completo: acompanhamento às delegacias para os que forem detidos e advogados para defendê-los. Para isso, disponiliza on-line os telefones dos advogados de plantão. Uma banca de respeito. Um estímulo à quebradeira. Tipo: “Pode quebrar tudo que a gente garante.” Só que, agora, surgiu o primeiro cadáver. E agora, companheiro? 

Era tragédia anunciada. Evidente que, em algum momento, alguém ia morrer. Se fosse a cabeça de um PM estourada, dificilmente haveria a mesma comoção. Mas calhou de ser um jornalista, e desta vez não deu para culpar a polícia. Fosse um estudante a vítima e o algoz, um policial, seria a revolução. Edson Luís do século 21. Mas o destino foi caprichoso, e os radicais deram azar. O morteiro partiu de um dos seus. Por essa o Freixo não esperava. 

Coube a uma moça com apelido de fada puxar o fio da meada. Sininho falou demais e revelou portar um pó mágico que fazia brotar advogados de defesa do chão. Assim a farsa foi finalmente revelada. Os advogados, na verdade, brotavam do gabinete de um parlamentar enfant gaté da esquerda e da mídia. Apesar de tantas evidências, o deputado Marcelo Freixo diz que não tem nada a ver com isso. Ele é o Peter Pan. Com Sininho, faz parte do Reino da Terra do Nunca, onde meninos mimados nunca são punidos. São garotos perdidos, sem noção do que significava a palavra limite. 

"CIDINHA CAMPOS, Deputada estadual licenciada e secretária estadual de Defesa do Consumidor

COMENTÁRIO: Assistindo a um vídeo de um ex-black bloc fiquei sabendo que Elisa Quadros, a Sininho, é nada menos que neta do despirocado ex-presidente Jânio Quadros, filha da Tutu...uma rebelde filha que deu muitos problemas para seus pais. Sininho sonha em se candidatar a deputada...a presidente...já pensaram...com as ideias e com o DNA que ela tem , só nos falta essa...
Mara Montsuma Assaf 

Um comentário:

Meiri disse...

Em um comentário feito no blog, diz que a Cidinha Campos afirma que a tal de sininho seria filha de Tutu Quadros.
Há um equivoco por parte da Cidinha, pois a black shit sininho é filha de Antônio Sanzi, dirigente do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, no início dos anos 80, e da psicóloga e professora Rosoleta Moreira Pinto Stadtlander - todos petistas, como tb seu padastro, geólogo da petrobrás