Marina e Eduardo Campos, agora integram " as oposições"...
A ex-senadora do Acre
Marina Silva filiou-se, ontem, sábado (5), em evento no Hotel Nacional, em
Brasília, ao PSB, partido hoje presidido pelo governador de Pernambuco, e
virtual candidato à Presidência da República, Eduardo Campos.
Sem a tal “Rede Sustentabilidade”,
partido que tentou fundar e “morreu na praia do TST”, Marina correu para os
braços do “coronelzinho” pernambucano, neto de Miguel Arraes e filho da
Ministra do TCU Ana Arraes.
Ambos são crias da
militância política de esquerda que até hoje não mostrou nenhuma contribuição
ao desenvolvimento sócio-político do país. O PSB, a exemplo do PT, formam no
chamado Foro de São Paulo, organismo que congrega os interesses de partidos e
instituições que norteiam, por princípios socialistas radicais, sua ações e
convicções.
Marina, é claro,
ainda se queixa da forma como foi defenestrada do PT, partido que costuma dar
um pé na bunda de quem ousa contrariar o “lulopetismo”. E como fez com ela também
fez a outros que algum dia contrariou ou quis contrariar interesses do “coronel
pernambucano” Luiz Inácio, aquele que se diz o “melhor de todos”.
E a política
tupiniquim continua assim, meio despudorada, meio “non sense”, com Marina que
se diz militante de um partido que não existe, e se acha acima de tudo ética ( antigo,
batido e falso discurso petista ), Eduardo Campos que se diz “oposição” (sem
nunca ter sido), e se posiciona na linha de partida para a candidatura à
Presidência da República, e o PT à mercê do comando de Lula que não se diz de
esquerda, mas afirma combater uma tal direita e que promoverá luta de massas
(sic)...
Fica difícil entender
este tipo de político, assim como suas convicções “pragmáticas” e até esdrúxulas.
O quadro então, hoje,
se mostra delineado com duas facções de esquerda que se lançam avidamente à
Presidência: Dilma ( com Lula ) que busca se reeleger pelo PT e sua base
alugada, Eduardo Campos ( com Marina ) que indica haver chegado a termo o “contrato
de locação” com os petistas e os demais partidos que já não integram ou não
integraram a coligação comandada por Luiz Inácio, estes últimos que se dizem “oposições”.
É, o Brasil é assim:
Fala-se que não existe oposição e , de repente, surgem as “oposições”, da mesma
forma como surgem as “situações”, ou não venham me dizer que Eduardo Campos
será adversário de Lula?
E como agirão as tais
“oposições”?
Segundo Aécio Neves, presidente
do PSDB ( que não é direita e também não é esquerda ), que ainda se encontra nos
Estados Unidos ...“ a novidade é extremamente positiva...as oposições colocam
como objetivo maior se unir para encerrar o ciclo perverso do PT no governo...”
Mas que união “cara
pálida”?
É, pode ser!
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