Cerca de 28,20 por cento do eleitorado brasileiro ( 36.336.257 eleitores ) não demonstraram o menor interesse em votar em nenhum dos candidatos.
Entre abstenções ( 29.194.356 - 21,50% ), Votos nulos ( 4.689.310 - 4,40% ) e votos em branco ( 2.452.591 - 2,30% ), depreende-se que o eleitorado que assim agiu, o fez em razão da falta de estímulo.
Quem votou na candidata do governo, ou pelo menos a sua maioria, jamais se absteria ou perderia o voto.
A perda deste votos foi da oposição, exceto poucos votos anulados pela incapacidade de votar de algumas poucas pessoas.
Faltou burilar a campanha. Falar mais ao eleitor, chegar junto, como diz o jargão.
É bem verdade que o governo usou uma "máquina trituradora" que esmagou a ética e às leis.
Mas nós podíamos muito mais!
A oposição brasileira, sob a liderança do PSDB, continua muito amena, muito clássica, educada, polida e respeitadora.
O resultado: Temos eleita uma pessoa sem perfil algum de estadista ou, ao menos, de bom gestor público. Espero que ela me surpreenda com um bom governo.
Ademais, o espírito socialista dará o rumo do governo da candidata eleita.
Que se cuidem democratas e os apaixonados pela liberdade.
Cuidemo-nos nós. Não devemos nos afastar nenhum instante da nossa luta pela democracia.
O Estadão já reconheceu o seu erro. Quem será o próximo?
A bola da vez é Edir Macedo e a sua Record, tão servil.
Também deverá haver um "naco" para a IstoÉ, Carta Capital, Band, SBT, e... talvez até para a Folha de São Paulo, com seu instituto de pesquisa "tão bonzinho".
Mas não adianta chorar sobre o leite derramado. O importante é seguir em frente.
Eleição se ganha ou se perde.
Caráter e convicções democráticas são inalienáveis.
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