domingo, 31 de outubro de 2010

A sombria opção dos brasileiros

Os brasileiros escolheram, para presidir o país, a ex-ministra Dilma Roussef, uma mulher sem tradição de luta democrática ou até mesmo de engajamento pelo movimento feminista.
Sua atuação política partidária é insípida e nula. A atividade em órgãos públicos, por indicação política, lhe levou a ocupar cargos de importância no executivo, sem muito destaque, exceto o fato de ter seu nome escolhido para candidatura a presidência da República, numa escolha exclusivamente pessoal, pelo presidente da República.
Eleita sob as bênçãos de seu guru Luiz Inácio, e sob o patrocínio do povo que pagou com seus impostos a notoriedade da candidata, esta ascendeu ao poder após anos de uma campanha contínua, às vezes velada, às vezes, absurdamente, escancarada com o notório uso e abuso do poder político.
Nascida em berço esplêndido, Dilma Roussef traz em sua história de vida a opção pela militância em organizações de esquerda que executavam atividades ilícitas, o que a levou para a clandestinidade.
É controverso seu grau de participação nas ações das organizações clandestinas que integrou. Muitas dessas organizações executaram roubos, assaltos, seqüestros e assassinatos em nome de uma luta pela implantação do regime comunista no país, com o argumento de que assim redemocratizariam o Brasil, em pleno regime militar.
Dilma militou no Comando de Libertação Nacional (COLINA) e na Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR Palmares), tendo essa última protagonizado um célebre roubo em meados de 1969, considerada a ação mais espetacular e rendosa de toda a luta armada.
Finalmente capturada, passou quase três anos presa, entre 1970 e 1972.
Uma trajetória de vida pessoal e profissional não muito conhecida. Emerge, no entanto, a provável participação em atos de terrorismo, crimes diversos e uma personalidade de difícil convivência...
Qual será o caminho que Dilma trilhará? Seguirá o programa do PT caracterizado pelo socialismo, pelo cerceamento da liberdade individual e de imprensa, pelo aparelhamento dos órgãos públicos, pelo controle totalitário da máquina pública?
Eis um dilema para decifrar a candidata eleita. Eis o lado sombrio de Dilma Rousseff, a mulher escolhida, pela maioria dos eleitores brasileiros, para comandar o Brasil.

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