E eis que se vão escasseando os dias de "glória" de Luiz Inácio. Aquele que dantes atribuia a condição de esmolas a bolsa escola, as cestas básicas e demais procedimentos que objetivavam amenizar a miséria daqueles que por um motivo geográfico ou social, não tiveram a chance de adquirir o mínino para o sustento de si proprio e suas famílias.
Dizia o guru das esquerdas brasileiras que tal fato se configurava em atos semelhantes aos que fizeram os portugueses guando doaram espelhinhos aos índios em troca de riquezas. As riquezas, neste caso, eram votos.Dizia ainda que tudo se resumia em esmola que aviltava o cidadão brasileiro.
Luis Inácio assumiu o poder e, por oito longos anos, nada fez que imitar seus antecessores, principalmente Fernando Henrique, assinando até a "Carta de Recife" documento onde assumia o compromisso de não tentar modificar em nada a política econômica de seu antecessor. Parecia uma punhalada. Mas não foi. Foi um ato pensado pois Luiz Inácio sabia que não teria outra alternativa. Ou era aquilo ou o caos. Um país economicamente estabilizado não poderia ter sua estrutura economica desmoronada.
Luiz não se fez de rogado. Começou a mudar o nome das coisas. Buscou no senador Marconi Perillo(PSDB) a inspiração para aglutinar num só cartão ( programa) os programas sociais de ajuda as famílias carentes. Ele não queria administrar o bolsa escola de FHC, o bolsa alimentação do Jose Serra e aí, num golpe de malícia, crou o Bolsa Família, apenas juntando os benefcios anteriores. Nem se deu o luxo de revogar as leis anteriores e editar uma outra. Simplesmente editou uma lei juntando todos e denominando-os de um só: BolsaFamília.
E aí saiu com sua falácia, apropriou-se indevidamente das idéias. Fez um pacto com grandes bancos e os deixou auferirem o maior lucro líquido da história do país.
Não pensem que é o povo que recebe bolsa família que ama Luiz Inácio. Quem o ama, de verdade, são os banqueiros.
Para os jovens ainda mal orientados e mal educados por um sistema de ensino que é um dos piores do mundo nos ultimos seis anos, Luiz Inácio vende uma imagem diferente. É estadista, descobriu o Brasil, criou faculdades que não se vêm, escolas que não funcionam, obras que às vezes nem começaram e já foram inauguradas com pompas e circunstâncias.
Criou um programa chamado PAC. Uma falácia. Um engodo. Nada faz do que todos os presidentes já fizeram. Inaugurar obras que já existem dentro do orçamento da União. A execução orçamentária passou a ser "ação do PAC". Inventou uma " mãe do PAC", uma sargentona sem nenhuma experiência em gestão de grandes empreendimentos. Uma gestora linha dura mas de pequenas ações governamentais.
Quando vejo o discurso do Luiz Inácio a esses jovens, lembro-me dos versos:
"Esses moços, pobres moços, Ah se soubessem o que sei!..."
Mas eles não sabem e a mídia bem paga com a propaganda do governo, das empresas estatais,dos banqueiros e das empreiteiras ligadas as obras do governo, são "convencidas" de que não vale a pena
criticar ( contrariar ) a "galinha dos ovos de ouro". E o governo segue pondo ovos de ouro -sem carcarejar-
para aqueles que lhes proporciona espaço, régiamente pago,na mídia, para sua autopromoção .
O governo permanece se apropriando das idéias e ações alheias, notadamente de seus antecessores.Seu chefe, foi aconselhado a passear pelo mundo. Sentar pouco na cadeira da presidência, justo para não atrapalhar, com seus discursos e falácias, o Plano Real que começou em 1994 e permanece sendo o melhor plano econômico da história deste país. A verdade é que Luiz Inácio daqui a alguns dias se vai. Vai aquele que individou o país, elevou a dívida interna em 300%. Hoje o governo deve, internamente, cerca de 1.700.000.000.000 ( Hum Trilhão e Setecentos Bilhões de Reais ). Para usar um linguajar do próprio presidente, seu governo triplicou, em oito anos, uma dívida que os governos anteriores levaram mais de 500 anos para contrair.
A dívida externa bruta, que ele disse haver pago ( o que jamais fez ) beira aos 300 bilhões de dólares. Gastou milhões de reais de saques pessoais em cartão corporativo que ultrapassam a marca de 400 milhões em seu governo. É um dinheiro de caráter secreto e reservado ( não se presta conta ) e não se sabe para onde foi ou como foi usado. E nós, que pagamos toda essa farra, temos que ficar resignados?
O governo segue mentindo, enganando, proferindo aleivosias, ataques, ofensas, acusações infundadas, criando situações às vezes hilárias pelo grau de artificialidade.
Segue roubando e apropriando-se indevidamente, de idéias e atos. Comprando apoios e vendendo ilusões.
*Fontes consultadas: Banco Central e Portal Transparência.
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