Segundo reportagem de Odilon Rios, no O GLOBO, o ex-deputado José Thomaz Nonô (DEM), escolhido relator do processo disciplinar contra o governador José Roberto Arruda (DEM-DF), acusado de comandar um esquema de corrupção em seu governo, admitiu nesta quarta-feira que está com um "abacaxi" em suas mãos. O relator indicado inicialmente para conduzir o caso, deputado José Carlos Machado (DEM-SE), recusou a missão menos de uma hora após ser designado.
- Recebi a ligação do Rodrigo (Maia, presidente do DEM) ontem à noite. É um abacaxi - disse Nonô, ao falar do caso, sem entrar em detalhes sobre seu parecer.
O novo relator também reconhece que o escândalo abalou o partido.
- É algo que coloca em xeque o sistema político e afeta politicamente meu partido. Isso não é algo agradável nem frívolo - acrescentou Nonô, que viaja nesta quarta ou quinta-feira a Brasília para ter mais informações do processo.
- Recebi a ligação do Rodrigo (Maia, presidente do DEM) ontem à noite. É um abacaxi - disse Nonô, ao falar do caso, sem entrar em detalhes sobre seu parecer.
O novo relator também reconhece que o escândalo abalou o partido.
- É algo que coloca em xeque o sistema político e afeta politicamente meu partido. Isso não é algo agradável nem frívolo - acrescentou Nonô, que viaja nesta quarta ou quinta-feira a Brasília para ter mais informações do processo.
Ainda, segundo Ilimar Franco, também em O Globo, o governador José Roberto Arruda está com os dias contados no DEM. A esmagadora maioria dos 44 integrantes da executiva o querem fora do partido. O prazo para defesa é mera formalidade. Arruda será despachado no dia 10, se ainda estiver na sigla até lá. O único quadro que o DEM pretende salvar é o vice-governador Paulo Octávio. Acusado de participar do mensalão de Brasília, ninguém no DEM está pedindo sua cabeça e todos fingem ignorar seu eventual envolvimento no escândalo.
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