sábado, 5 de dezembro de 2009

Quando o Chile bate o Brasil


O Chile, com uma política e economia sólidas evolue.

América Latina vive atualmente sob duas forças contrárias, uma que puxa para o populismo autoritário e outra que empurra, ainda que com dificuldade, para a normalidade democrática e institucional. Na maioria dos países da região, as eleições presidenciais são o motor que abre caminho para a direção a ser seguida nos próximos anos. Nesse quesito, o Chile é uma admirável exceção. O candidato favorito para substituir a socialista Michelle Bachelet é Sebastián Piñera, um político de direita. Em um país onde a Concertación, coalizão de partidos de centro-esquerda, domina a política desde 1990, trata-se de uma tremenda mudança, percebida, no entanto, como um acontecimento perfeitamente normal - o que não é pouco considerando-se a história do continente, cheia de veias abertas e, recentemente, de canais de oposição fechados. A última vez em que um conservador ganhou nas urnas no Chile foi em 1958. No primeiro turno, marcado para o próximo domingo, Piñera tem 38% das intenções de voto e uma boa distância de seus adversários, o ex-presidente Eduardo Frei (27%) e o socialista Marco Enríquez-Ominami (22%). As pesquisas para o segundo turno indicam uma vitória apertada de Piñera. Independentemente do candidato vencedor, a escolha do novo presidente não implicará alterações radicais de rota. O Chile consolidou nas últimas décadas um modelo econômico que vem dando resultados e é muito improvável que mude de direção. “Os candidatos à Presidência coincidem em relação aos principais desafios do país: melhorar a educação e modernizar o estado”, disse a VEJA o sociólogo chileno Patrício Navia, da Universidade de Nova York. “As diferenças entre eles resumem-se a questões de ênfase e prioridades.”
Li na Veja desta semana, nas bancas.

2 comentários:

Laguardia disse...

Mário

Tomei a liberdade de transcrever no blog Brasil Liberdade e Democracia.

BLOG DO MARIO FORTES disse...

Meu líder, aqui você deita e rola com altivez.
Um forte abraço!