Não há registro de gastos com panetones na prestação de contas da campanha em que José Roberto Arruda (DEM) foi eleito governador do Distrito Federal. Essa foi a primeira versão apresentada por Arruda para o vídeo em que aparece recebendo R$ 50 mil das mãos do ex-secretário de Relações Institucionais Durval Barbosa, autor da gravação e das denúncias de corrupção que envolveram o governador, integrantes do primeiro escalão e deputados distritais num escândalo de corrupção do DF batizado de mensalinho do DEM. As imagens constam do inquérito da Operação Pandora, deflagrada pela Polícia Federal na última sexta-feira. Para a PF, o dinheiro que Arruda embolsa seria fruto do pagamento de propina em contratos públicos. O governador disse ter usado os recursos para comprar panetones para crianças carentes em 2006. Nas doações de campanha de Arruda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), contudo, não se encontram despesas com alimentação nesse valor. O total de despesas com comida, numa campanha que gastou cerca de R$ 8 milhões, chegou a R$ 314 mil, segundo apurou a repórter Tainá Falcão para este site. Leia aqui.
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