quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Lula defende carga tributária extorsiva

No O Estado de São Paulo:
O presidente Lula voltou a defender a carga tributária imposta aos brasileiros, indispensável, segundo ele, para a manutenção de um Estado forte.
A tributação brasileira é apontada em todas as comparações internacionais como grave desvantagem para o País, porque onera a produção, esfola o consumidor, torna as empresas menos competitivas e dificulta a criação de empregos.
Mas para o presidente os impostos e contribuições pagos no Brasil são razoáveis e adequados a um Estado "capaz de fazer alguma coisa". "Vou deixar claro para vocês: não imaginem um país com carga tributária fraca", disse ele a exportadores num encontro no Rio de Janeiro, na terça-feira.
Horas depois, o Congresso aprovou uma lei orçamentária com novas bondades para o funcionalismo, novo aumento do Bolsa-Família, generosas emendas paroquiais - como sempre - e um acréscimo de R$ 7,3 bilhões à verba de R$ 22,5 bilhões prevista inicialmente para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)...
Parece que Lula não aprendeu com a crise. Ao reduzir impostos conseguiu aumentar o consumo, o que ajudou e muito ao Brasil se livrar da crise, e por incrível que pareça o Brasil arrecadou mais impostos.
Mas isto é o óbvio ululante. Com menos impostos bens e serviços se tornam acessíveis a um maior número de consumidores, portanto se consome mais, se produz mais e se gera mais impostos.
Como dizia um amigo meu. É preferível receber dois de sete do que um de dez.
Mas infelizmente a ganância arrecadadora e de corrupção do governo os torna cegos para o óbvio.

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