sábado, 3 de outubro de 2009

Zelaya é um boneco de Chávez

Na Veja:
O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, tem 65 anos de idade, 29 de Congresso e o sangue quente que se costuma atribuir aos descendentes de italianos.
No início da entrevista que concedeu à editora Thaís Oyama, elogiou o presidente Lula, o "encantador povo brasileiro" e reiterou que, ao contrário do que havia sugerido, não mais ordenará nenhuma medida contra a Embaixada do Brasil, mesmo depois de terça-feira, quando se esgota o prazo dado por seu governo para que o país defina o status do "hóspede" Manuel Zelaya.
O senhor conhece Zelaya muito bem. Como o descreveria?
É uma pessoa que toma decisões impulsivas. Na dificuldade, tem serenidade para aguentar tudo, mas depois planeja a vingança. É um homem que não se deixa decifrar: a palavra dele não dura meia hora. Zelaya nunca cumpriu com sua palavra.
Como funciona hoje o poder em Honduras? Diz-se que as Forças Armadas mandam em tudo e que o senhor obedece.
Isso é mais uma mentira do seu amigo, o senhor Garcia!
Fechar TV, rádio, decretar estado de exceção são coisas que remetem à velha e infeliz tradição de golpismo. Por que o senhor achou necessário tomar essas medidas?
Quer saber por quê? Porque o Brasil, por meio de seu presidente, permitiu que Zelaya convocasse à insurreição e à violência da varanda da sua embaixada. Porque o senhor Lula da Silva não teve a cortesia de chamar esse senhor e dizer a ele: "Pare de fazer isso porque você está prejudicando a população hondurenha". Essa é a resposta. Depois, a lei me ordena que proteja a vida dos cidadãos hondurenhos. A determinação que tomei foi para evitar derramamento de sangue.
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