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No O Globo:
A alta classe média parou de crescer e até diminuiu no Brasil em 2008. A constatação faz parte do estudo do professor da Unicamp Waldir Quadros, que vem acompanhando a estratificação social no país.
Com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, divulgada no último dia 18, Quadros percebeu que o crescimento dessa fatia da população — que vinha ocorrendo desde 2005 — estacionou. O mesmo fenômeno atingiu a média classe média:
— O que vem aumentando é a classe média baixa. Por isso, o consumo de produtos de baixo valor está aquecido. O Brasil virou o país do R$ 1,99.
A expectativa do economista, diante da forte expansão do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto dos bens e serviços produzidos no país) em 2008, com alta de 5,1%, era de que a alta classe média ficasse maior.
Essa fatia da população, que respondia por 8,1% das famílias brasileiras em 2007, caiu para 7,5%. Já a classe média baixa passou de 35,9% para 36,9%. Nessa conta, de acordo com o economista, não entram os ricos.
A classe média alta também perdeu espaço quando a referência é o seu peso entre os trabalhadores. Respondia por 5,7% dos ocupados em 2007 e, em 2008, viu essa fatia cair para 5,1%.
Com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2008, divulgada no último dia 18, Quadros percebeu que o crescimento dessa fatia da população — que vinha ocorrendo desde 2005 — estacionou. O mesmo fenômeno atingiu a média classe média:
— O que vem aumentando é a classe média baixa. Por isso, o consumo de produtos de baixo valor está aquecido. O Brasil virou o país do R$ 1,99.
A expectativa do economista, diante da forte expansão do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto dos bens e serviços produzidos no país) em 2008, com alta de 5,1%, era de que a alta classe média ficasse maior.
Essa fatia da população, que respondia por 8,1% das famílias brasileiras em 2007, caiu para 7,5%. Já a classe média baixa passou de 35,9% para 36,9%. Nessa conta, de acordo com o economista, não entram os ricos.
A classe média alta também perdeu espaço quando a referência é o seu peso entre os trabalhadores. Respondia por 5,7% dos ocupados em 2007 e, em 2008, viu essa fatia cair para 5,1%.
*Reportagem de Cássia Almeida
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