Os integrantes do Conselho de Ética do Senado escalados para fazer a defesa do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), são os mesmos personagens que integraram a chamada "tropa de choque" do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) no colegiado em 2007. Os senadores Wellington Salgado (PMDB-MG), Almeida Lima (PMDB-SE) e Gilvam Borges (PMDB-AP), que ganharam destaque como fiéis defensores de Renan, continuam a integrar o conselho. Salgado vem defendendo Sarney publicamente com o argumento de que o peemedebista, assim como Renan, foi perseguido pela imprensa. Lima, por sua vez, afirma que só vai tomar posição sobre as denúncias contra o presidente do Senado depois de conhecer os processos com profundidade.
"Eu não sei se vou votar a favor dele ou contra. Seria irresponsabilidade minha falar isso agora. Eu posso até ser designado para ser relator do processo, não posso emitir nenhum julgamento de mérito", afirmou Lima à Folha Online.
Lima, que relatou um dos processos contra Renan em 2007, disse que não se arrepende de ter defendido o peemedebista durante as investigações. "Eu inocentei o senador Renan e ele acabou inocentado pela Procuradoria Geral da República, que não o denunciou até o presente momento. Estou confortado com o julgamento que fiz do senador Renan", afirmou Lima.
Salgado disse à Folha Online que ainda vai analisar as representações para se posicionar em relação às denúncias. Mas disse que Sarney não pode ser responsabilizado sozinho pelos atos secretos editados na Casa nos últimos 14 anos.
"Entrar com representação por atos secretos que ninguém nem sabe dizer quantos são? O PSOL [autor de representações contra Sarney] só aparece na hora em que tem sangue, parece um morceguinho. Já que ninguém bate no Lula porque teme perder votos, há essa auto-flagelação no Senado", afirmou.
"Eu não sei se vou votar a favor dele ou contra. Seria irresponsabilidade minha falar isso agora. Eu posso até ser designado para ser relator do processo, não posso emitir nenhum julgamento de mérito", afirmou Lima à Folha Online.
Lima, que relatou um dos processos contra Renan em 2007, disse que não se arrepende de ter defendido o peemedebista durante as investigações. "Eu inocentei o senador Renan e ele acabou inocentado pela Procuradoria Geral da República, que não o denunciou até o presente momento. Estou confortado com o julgamento que fiz do senador Renan", afirmou Lima.
Salgado disse à Folha Online que ainda vai analisar as representações para se posicionar em relação às denúncias. Mas disse que Sarney não pode ser responsabilizado sozinho pelos atos secretos editados na Casa nos últimos 14 anos.
"Entrar com representação por atos secretos que ninguém nem sabe dizer quantos são? O PSOL [autor de representações contra Sarney] só aparece na hora em que tem sangue, parece um morceguinho. Já que ninguém bate no Lula porque teme perder votos, há essa auto-flagelação no Senado", afirmou.
*Informações da Folha Online
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