Pós-graduação, mestrado, doutorado e experiência internacional. Títulos que causam boa impressão ao serem anunciados em um currículo, mas que podem acabar com qualquer credibilidade se não forem verdadeiros. Recentemente, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e o neto do presidente do Senado, José Sarney, José Adriano Cordeiro Sarney, foram personagens de situações constrangedoras.
Em seu currículo no site da Casa Civil, Dilma dizia ter feito mestrado e doutorado. Já Amorim, afirmava ter completado doutorado em ciências políticas/relações internacionais pela London School of Economics (LSE). Já o neto de Sarney soltou nota garantindo ter qualificações suficientes para não precisar da influência do avô. Segundo o próprio José Adriano, ele fez pós-graduação em Harvard. As informações, porém, não estavam de acordo com a verdade.
O hábito de exaltar competências em currículos não se restringe ao mundo da política. De acordo com especialistas consultados por VEJA.com, afirmar ter completado um curso inacabado e aumentar o grau de formação estão entre as trapaças mais comuns realizadas por pessoas que buscam um emprego. "Uma coisa é dar destaque para o que de fato você fez, outra é incluir algo que você não fez", diz Marcelo Abrileri, presidente do site Curriculum.com.br.
Segundo Abrileri, na maioria dos casos, a empresa não costuma checar os dados e alguns candidatos se aproveitam dessa atitude para tirar vantagem. O problema começa, é claro, quando a verdade é descoberta. "A consequência é desastrosa. Uma mentira lança dúvida sobre as demais informações acerca daquele profissional", diz.
"O objetivo de quem mente é encantar o entrevistador. Mas, com certeza, ao adotar uma postura não ética, o candidato vai causar uma imagem negativa e pode perder a oportunidade naquela empresa", completa Lizete Araújo, vice-presidente de planejamento da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional). "Currículo é um documento, um registro. Você não pode mentir ali."
Em seu currículo no site da Casa Civil, Dilma dizia ter feito mestrado e doutorado. Já Amorim, afirmava ter completado doutorado em ciências políticas/relações internacionais pela London School of Economics (LSE). Já o neto de Sarney soltou nota garantindo ter qualificações suficientes para não precisar da influência do avô. Segundo o próprio José Adriano, ele fez pós-graduação em Harvard. As informações, porém, não estavam de acordo com a verdade.
O hábito de exaltar competências em currículos não se restringe ao mundo da política. De acordo com especialistas consultados por VEJA.com, afirmar ter completado um curso inacabado e aumentar o grau de formação estão entre as trapaças mais comuns realizadas por pessoas que buscam um emprego. "Uma coisa é dar destaque para o que de fato você fez, outra é incluir algo que você não fez", diz Marcelo Abrileri, presidente do site Curriculum.com.br.
Segundo Abrileri, na maioria dos casos, a empresa não costuma checar os dados e alguns candidatos se aproveitam dessa atitude para tirar vantagem. O problema começa, é claro, quando a verdade é descoberta. "A consequência é desastrosa. Uma mentira lança dúvida sobre as demais informações acerca daquele profissional", diz.
"O objetivo de quem mente é encantar o entrevistador. Mas, com certeza, ao adotar uma postura não ética, o candidato vai causar uma imagem negativa e pode perder a oportunidade naquela empresa", completa Lizete Araújo, vice-presidente de planejamento da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-Nacional). "Currículo é um documento, um registro. Você não pode mentir ali."
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