O cancelamento da visita do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, ao Brasil, formalizado nesta segunda-feira, não tem relação com as reações negativas de alguns grupos à presença dele, segundo o subsecretário-geral de assuntos políticos do Itamaraty, Roberto Jaguaribe.
O subsecretário disse que, apesar dos protestos de cristãos, judeus e homossexuais contra a presença do iraniano no território brasileiro, o governo federal possui interesse em aproximar suas relações comerciais com o Irã e, por isso, vai insistir que o presidente remarque a visita ao país, em breve. "Se o Brasil fosse ter relações exclusivamente com países com os quais têm plena afinidade, teríamos um elenco reduzido de parceiros. Há países com os quais não temos afinidade, mas temos grande interesse em ter fortalecimento do relacionamento bilateral. Temos diversidade de posições em vários assuntos com o Irã", afirmou. O subsecretário disse que o Ministério das Relações Exteriores do Irã não expressou "de forma clara" qualquer mal-estar sobre as resistências à presença de Ahmadinejad no país. "Se tem mal-estar ou não, eu não saberia dizer. Não é nada que tenha sido expresso de forma clara. Evidentemente que eles prefeririam se tivéssemos concordância com eles, o que não é o caso." Jaguaribe admitiu, porém, que a diplomacia iraniana demonstrou preocupação com a eventual "cobertura negativa" que a imprensa brasileira faria da visita. Em uma eventual visita futura, Jaguaribe disse considerar "possível" que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discuta com Ahmadinejad assuntos polêmicos como a sua negação do Holocausto. "Se o assunto ia ou não ser parte da conversa bilateral, eu acredito que, em princípio, sim. O Brasil gosta de ter conversas francas. O que é tratado em nível presidencial depende muito do momento. Os presidentes quando se encontram têm liberdade de tocar em assuntos que parecem interessantes no momento", afirmou. Segundo Jaguaribe, o Brasil é um "país soberano" que defende os seus interesses nacionais "e não os interesses de outros países". O presidente iraniano questiona o Holocausto e já disse que "riscaria do mapa" Israel.
O subsecretário disse que, apesar dos protestos de cristãos, judeus e homossexuais contra a presença do iraniano no território brasileiro, o governo federal possui interesse em aproximar suas relações comerciais com o Irã e, por isso, vai insistir que o presidente remarque a visita ao país, em breve. "Se o Brasil fosse ter relações exclusivamente com países com os quais têm plena afinidade, teríamos um elenco reduzido de parceiros. Há países com os quais não temos afinidade, mas temos grande interesse em ter fortalecimento do relacionamento bilateral. Temos diversidade de posições em vários assuntos com o Irã", afirmou. O subsecretário disse que o Ministério das Relações Exteriores do Irã não expressou "de forma clara" qualquer mal-estar sobre as resistências à presença de Ahmadinejad no país. "Se tem mal-estar ou não, eu não saberia dizer. Não é nada que tenha sido expresso de forma clara. Evidentemente que eles prefeririam se tivéssemos concordância com eles, o que não é o caso." Jaguaribe admitiu, porém, que a diplomacia iraniana demonstrou preocupação com a eventual "cobertura negativa" que a imprensa brasileira faria da visita. Em uma eventual visita futura, Jaguaribe disse considerar "possível" que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva discuta com Ahmadinejad assuntos polêmicos como a sua negação do Holocausto. "Se o assunto ia ou não ser parte da conversa bilateral, eu acredito que, em princípio, sim. O Brasil gosta de ter conversas francas. O que é tratado em nível presidencial depende muito do momento. Os presidentes quando se encontram têm liberdade de tocar em assuntos que parecem interessantes no momento", afirmou. Segundo Jaguaribe, o Brasil é um "país soberano" que defende os seus interesses nacionais "e não os interesses de outros países". O presidente iraniano questiona o Holocausto e já disse que "riscaria do mapa" Israel.
Comento: O Brasil nada perde com o cancelamento da visita do tirano iraniano. Como nada ganharia ou ganhará com sua presença. Para vender quinquilharias ao Irã, basta uma ação efetiva da assessoria de comércio exterior da embaixada do Brasil no Irã. Aliás, copisa que a FIESP, tem demonstrado nem fazer a menor questão, salvo outro juizo de poucos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário